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Energisa diz que não vai se desfazer de ativos da Rede

Diretor da companhia assegurou que não tem intenção de se desfazer de algum ativo de distribuição recém-adquirido do Grupo Rede

Energisa: ativos de distribuição do Grupo Rede são bastante cobiçados pelo mercado, a despeito de terem sido comprados pela Energisa (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 19h18.

Rio - O diretor-presidente da Energisa , Ricardo Botelho, assegurou que a companhia não tem intenção de se desfazer de algum ativo de distribuição recém-adquirido do Grupo Rede, cuja operação foi aprovada nesta terça-feira, 28, pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). "Agora, a nossa preocupação é assumir as empresas e equacioná-las", afirmou. A meta da companhia é melhorar os indicadores operacionais, financeiros e de qualidade das distribuidoras até 2017.

Os ativos de distribuição do Grupo Rede, localizados nos Estados do Mato Grosso (Cemat), Mato Grosso do Sul (Enersul), São Paulo (Caiuá, Bragantina, Nacional e Vale Paranapanema) e Paraná (Força e Luz do Oeste), são bastante cobiçados pelo mercado, a despeito de terem sido comprados pela Energisa. Mesmo depois dos credores do grupo aprovarem no ano passado a venda à Energisa, o mercado continuou especulando sobre o futuro desses ativos, sugerindo que a Energisa poderia revender alguns deles para interessados como CPFL Energia, Equatorial, Copel e Endesa.

Embora tenha negado a possibilidade de venda de ativos neste momento, Botelho ponderou que essa opção não pode ser descartada no futuro. "Nada nos impede de vir a fazer no futuro. Não temos aqui nos nossos planos imediatos e de médio prazo nada que indique isso, mas também não posso dizer que a venda não poderia acontecer. Se mais para frente essa hipótese fizer sentido, podemos pensar", argumentou.

Botelho também afirmou que a Energisa não pretende fechar o capital da Rede Energia, holding do Grupo Rede listada na BM&FBovespa.

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Os ativos de distribuição do Grupo Rede, localizados nos Estados do Mato Grosso (Cemat), Mato Grosso do Sul (Enersul), São Paulo (Caiuá, Bragantina, Nacional e Vale Paranapanema) e Paraná (Força e Luz do Oeste), são bastante cobiçados pelo mercado, a despeito de terem sido comprados pela Energisa. Mesmo depois dos credores do grupo aprovarem no ano passado a venda à Energisa, o mercado continuou especulando sobre o futuro desses ativos, sugerindo que a Energisa poderia revender alguns deles para interessados como CPFL Energia, Equatorial, Copel e Endesa.

Embora tenha negado a possibilidade de venda de ativos neste momento, Botelho ponderou que essa opção não pode ser descartada no futuro. "Nada nos impede de vir a fazer no futuro. Não temos aqui nos nossos planos imediatos e de médio prazo nada que indique isso, mas também não posso dizer que a venda não poderia acontecer. Se mais para frente essa hipótese fizer sentido, podemos pensar", argumentou.

Botelho também afirmou que a Energisa não pretende fechar o capital da Rede Energia, holding do Grupo Rede listada na BM&FBovespa.

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