Enel antecipará hidrelétricas de quase R$1 bi em Mato Grosso
O ritmo das obras mostra a animação da companhia com a América Latina, que representa 40 por cento dos 8,9 bilhões de euros em investimentos
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2016 às 13h49.
São Paulo - A Enel Green Power, controlada pela italiana Enel, prevê antecipar em mais de um ano o início da operação de três hidrelétricas de pequeno porte em Mato Grosso que demandarão quase 1 bilhão de reais em investimentos e representarão mais de 100 megawatts em capacidade, afirmou a companhia à Reuters.
O ritmo das obras da Enel, que também já anunciou a intenção de concluir antes do prazo a implementação de usinas solares no Nordeste do Brasil, mostra a animação da companhia com a América Latina, que representa 40 por cento dos 8,9 bilhões de euros em investimentos em execução pelo grupo ao redor do mundo.
As antecipações também representam quase uma exceção para o cronograma de obras de energia no Brasil --segundo uma auditoria do Tribunal de Contas da União, em média 76 por cento das usinas de geração implementadas no país entre 2005 e 2012 apresentaram atraso.
"Em linha com nossas estimativas, todo o complexo, com 102 megawatts, deve estar em plena operação comercial ao final de 2016, mais de um ano antes do prazo final para a operação. A Enel está investindo aproximadamente 287 milhões de dólares na construção", afirmou a assessoria de imprensa da companhia, em resposta a questionamento da Reuters.
As usinas de Salto Apiacás, com 45 megawatts, Cabeça de Boi, com 30 megawatts, e Fazenda, com 27 megawatts, foram viabilizadas pela empresa com a venda antecipada da produção em um leilão de energia promovido pelo governo em 2013.
Por contrato, as usinas precisariam iniciar a entrega da energia apenas em 2018. Com a antecipação, a produção até lá poderá ser vendida no mercado livre de eletricidade, o que aumenta a rentabilidade do empreendimento.
A Enel destacou ainda que foram implementados sistemas solares na área de construção das hidrelétricas, o que garante que as operações sejam conduzidas com energia de geração própria.
"Uma vez que o complexo hidrelétrico esteja completo, a usina fotovoltaica continuará operando, adicionando sua produção renovável à das usinas hídricas", explicou a empresa.
A Enel disse também que tem conduzido diversas iniciativas para reduzir impactos ambientais e sociais desses empreendimentos. "Apiacás é um exemplo de investimento sustentável em hidreletricidade na Amazônia".
A Enel Green Power já opera 93 megawatts em pequenas hidrelétricas no Brasil, além de quase 300 megawatts em usinas eólicas. A companhia ainda atua na implementação de quase 1.200 megawatts em usinas solares no país.
São Paulo - A Enel Green Power, controlada pela italiana Enel, prevê antecipar em mais de um ano o início da operação de três hidrelétricas de pequeno porte em Mato Grosso que demandarão quase 1 bilhão de reais em investimentos e representarão mais de 100 megawatts em capacidade, afirmou a companhia à Reuters.
O ritmo das obras da Enel, que também já anunciou a intenção de concluir antes do prazo a implementação de usinas solares no Nordeste do Brasil, mostra a animação da companhia com a América Latina, que representa 40 por cento dos 8,9 bilhões de euros em investimentos em execução pelo grupo ao redor do mundo.
As antecipações também representam quase uma exceção para o cronograma de obras de energia no Brasil --segundo uma auditoria do Tribunal de Contas da União, em média 76 por cento das usinas de geração implementadas no país entre 2005 e 2012 apresentaram atraso.
"Em linha com nossas estimativas, todo o complexo, com 102 megawatts, deve estar em plena operação comercial ao final de 2016, mais de um ano antes do prazo final para a operação. A Enel está investindo aproximadamente 287 milhões de dólares na construção", afirmou a assessoria de imprensa da companhia, em resposta a questionamento da Reuters.
As usinas de Salto Apiacás, com 45 megawatts, Cabeça de Boi, com 30 megawatts, e Fazenda, com 27 megawatts, foram viabilizadas pela empresa com a venda antecipada da produção em um leilão de energia promovido pelo governo em 2013.
Por contrato, as usinas precisariam iniciar a entrega da energia apenas em 2018. Com a antecipação, a produção até lá poderá ser vendida no mercado livre de eletricidade, o que aumenta a rentabilidade do empreendimento.
A Enel destacou ainda que foram implementados sistemas solares na área de construção das hidrelétricas, o que garante que as operações sejam conduzidas com energia de geração própria.
"Uma vez que o complexo hidrelétrico esteja completo, a usina fotovoltaica continuará operando, adicionando sua produção renovável à das usinas hídricas", explicou a empresa.
A Enel disse também que tem conduzido diversas iniciativas para reduzir impactos ambientais e sociais desses empreendimentos. "Apiacás é um exemplo de investimento sustentável em hidreletricidade na Amazônia".
A Enel Green Power já opera 93 megawatts em pequenas hidrelétricas no Brasil, além de quase 300 megawatts em usinas eólicas. A companhia ainda atua na implementação de quase 1.200 megawatts em usinas solares no país.