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Encomendas por grandes aviões são destaque em Paris

Feira Paris Airshow apresentou mais de 10 bilhões de dólares em pedidos por aviões de grande porte de passageiros

Visitantes caminham no aeroporto Le Bourget, perto de Paris, durante o primeiro dia da feira Paris Airshow (Pascal Rossignol/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 11h07.

Paris - Grandes recursos têm sido movimentados na Paris Airshow, com mais de 10 bilhões de dólares em pedidos por aviões de grande porte de passageiros, à medida que as fabricantes duelam sobre a estratégia para esse segmento.

A maior empresa de leasing de aeronaves do mundo, a unidade da General Electric Gecas tornou-se o segundo comprador a aprovar uma versão maior do Boeing 787 Dreamliner, semanas depois de o jato voltar a voar depois de três meses sem operar.

Confirmando uma notícia da Reuters, a Gecas disse que irá adquirir 10 unidades do avião 787-10 de passageiros, que se adicionam a um pedido de 30 bilhões de dólares do avião, que fontes da indústria dizem que a Boeing irá lançar formalmente na terça-feira.

Além disso, uma influente empresa alemã de leasing, a Doric Asset Finance, pouco conhecida fora do mundo de aviação, divulgou um pedido por 20 unidades do superjumbo da Airbus A380, no valor de 8 bilhões de dólares em preço de tabela, para se antecipar ao aumento da demanda.

As encomendas totais no primeiro dia do maior evento do setor do mundo somaram mais de 30 bilhões de dólares em três horas, com fortes chuvas invadindo os pavilhões do Le Bourget.

Mas, apesar do ímpeto inicial, espera-se que o número de encomendas neste ano fique abaixo do registrado no último Salão de Paris, em 2011, disse a jornalistas o presidente-executivo da Gecas, Norman Liu.

A Doric, que já está envolvida no financiamento dos aviões A380 para uma empresa aérea dos Emirados Árabes, disse que o negócio seria finalizado em meses, com as entregas previstas para 2016.


"Nós vemos como as empresa aéreas que ainda não tem o A380 estão interessadas e se aproximam de nós para fazer questões, o que nos mostra que há demanda para o avião", disse o presidente-executivo da empresa, Mark Lapidus.

O movimento é um impulso para Airbus que tem tido dificuldade nas vendas do modelo no último ano, prejudicadas por rachaduras nas asas.

Novas Gerações

Grande parte das atenções no evento, porém, focam-se em uma nova geração de aviões de médio tamanho, visto como cruciais para o futuro das duas fabricantes e seus fornecedores.

A Boeing disse na semana passada que vê um mercado de 1 trilhão de dólares nos próximos 20 anos para esses aviões.

A empresa norte-americana e a Airbus apostam dezenas de bilhões de dólares no sucesso desse mercado.

Atrás delas a canadense Bombardier aposta que a mesma tecnologia será adequada para aviões menores, conforme busca impulsionar os pedidos por seu novo CSeries.

A Embraer divulgou encomendas potenciais de até 365 unidades da segunda geração de aviões comerciais na Paris Airshow nesta segunda-feira, incluindo um pedido firme por 100 unidades do modelo E-175 feito pela norte-americana Skywest.

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Paris - Grandes recursos têm sido movimentados na Paris Airshow, com mais de 10 bilhões de dólares em pedidos por aviões de grande porte de passageiros, à medida que as fabricantes duelam sobre a estratégia para esse segmento.

A maior empresa de leasing de aeronaves do mundo, a unidade da General Electric Gecas tornou-se o segundo comprador a aprovar uma versão maior do Boeing 787 Dreamliner, semanas depois de o jato voltar a voar depois de três meses sem operar.

Confirmando uma notícia da Reuters, a Gecas disse que irá adquirir 10 unidades do avião 787-10 de passageiros, que se adicionam a um pedido de 30 bilhões de dólares do avião, que fontes da indústria dizem que a Boeing irá lançar formalmente na terça-feira.

Além disso, uma influente empresa alemã de leasing, a Doric Asset Finance, pouco conhecida fora do mundo de aviação, divulgou um pedido por 20 unidades do superjumbo da Airbus A380, no valor de 8 bilhões de dólares em preço de tabela, para se antecipar ao aumento da demanda.

As encomendas totais no primeiro dia do maior evento do setor do mundo somaram mais de 30 bilhões de dólares em três horas, com fortes chuvas invadindo os pavilhões do Le Bourget.

Mas, apesar do ímpeto inicial, espera-se que o número de encomendas neste ano fique abaixo do registrado no último Salão de Paris, em 2011, disse a jornalistas o presidente-executivo da Gecas, Norman Liu.

A Doric, que já está envolvida no financiamento dos aviões A380 para uma empresa aérea dos Emirados Árabes, disse que o negócio seria finalizado em meses, com as entregas previstas para 2016.


"Nós vemos como as empresa aéreas que ainda não tem o A380 estão interessadas e se aproximam de nós para fazer questões, o que nos mostra que há demanda para o avião", disse o presidente-executivo da empresa, Mark Lapidus.

O movimento é um impulso para Airbus que tem tido dificuldade nas vendas do modelo no último ano, prejudicadas por rachaduras nas asas.

Novas Gerações

Grande parte das atenções no evento, porém, focam-se em uma nova geração de aviões de médio tamanho, visto como cruciais para o futuro das duas fabricantes e seus fornecedores.

A Boeing disse na semana passada que vê um mercado de 1 trilhão de dólares nos próximos 20 anos para esses aviões.

A empresa norte-americana e a Airbus apostam dezenas de bilhões de dólares no sucesso desse mercado.

Atrás delas a canadense Bombardier aposta que a mesma tecnologia será adequada para aviões menores, conforme busca impulsionar os pedidos por seu novo CSeries.

A Embraer divulgou encomendas potenciais de até 365 unidades da segunda geração de aviões comerciais na Paris Airshow nesta segunda-feira, incluindo um pedido firme por 100 unidades do modelo E-175 feito pela norte-americana Skywest.

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