Empresas têm dificuldade para inovar, diz gestor de fundo
Fórum reúne empreendedores, executivos e especialistas ligados à inovação para debater tendências em economia, política, tecnologia e sociedade
(Antonio Milena/VEJA)
21 de março de 2017, 12h26
São Paulo -- O biólogo Fernando Reinach, sócio e gestor do fundo Pitanga, disse que as empresas tradicionais têm muita dificuldade para perceber a inovação radical. Citando o teórico da inovação Joseph Schumpeter, ele dividiu a inovação em dois tipos: a incremental e a radical.
A inovação incremental, segundo ele, é a que faz as empresas criarem novos produtos e serviços. Já a radical é aquela responsável pela destruição de produtos, serviços e modelos de negócios.
“A inovação é essencial para o progresso das empresas, mas também é a maior ameaça à sobrevivência das empresas”, afirmou Reinach. “A inovação pode ser a grande oportunidade, mas também a maior ameaça às empresas.”
Reinach diz que a maior dificuldade que as grandes empresas já estabelecidas têm é lidar e reagir às inovações radicais.
“Comos os CEOS e administradores das empresas lucrativas vão lidar com isso? A história mostra que tentar fazer inovação radical dentro das grandes não existe. Teria que mudar todo o modelo de negócio e criar outro. Na prática, as empresas não conseguem e são destruídas”, disse o gestor do fundo Pitanga.
Como exemplo, ele citou como executivos de empresas reagiram a inovações de suas épocas, como o telefone e o iPhone.
Reinach participa nesta terça-feira do fórum A Revolução do Novo, promovido por VEJA e EXAME, em parceria com a Coca-Cola Brasil.
Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Veja.
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