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Empresas perdem pelo menos R$ 3 bi com abuso da internet no trabalho

São Paulo, 22 de novembro (Portal EXAME) As empresas brasileiras perdem pelo menos R$ 3 bilhões ao ano com o abuso da internet no ambiente de trabalho. A estimativa é de uma pesquisa da Websense/Harris Interactive. Funcionários afirmaram usar a rede por pelo menos uma hora e meia por semana para visitas a sites que […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 22 de novembro (Portal EXAME) As empresas brasileiras perdem pelo menos R$ 3 bilhões ao ano com o abuso da internet no ambiente de trabalho. A estimativa é de uma pesquisa da Websense/Harris Interactive.

Funcionários afirmaram usar a rede por pelo menos uma hora e meia por semana para visitas a sites que não são relacionados ao trabalho. Considerando que há no Brasil 8,4 milhões de empregados com acesso à internet, segundo dados da Nielsen, e que a média salarial brasileira, por hora, é de R$ 5, de acordo com o IBGE, chegou-se ao número de R$ 3 bilhões.

Na realidade esse valor deve ser bem maior, já que temos observado que o usuário gasta em média entre três e seis horas por semana visitando sites de interesse próprio , diz Fernando Fontão, engenheiro de sistemas da Websense para a América Latina. A média salarial usada também é conservadora, já que, entre os funcionários que têm acesso à rede, a renda é superior à média nacional.

Nos Estados Unidos, a estimativa é que as perdas com o abuso da internet no ambiente de trabalho cheguem a US$ 85 bilhões. Algumas empresas já usam sistemas para monitorar os sites que seus funcionários visitam na internet. Para tentar coibir abusos, algumas já restringem o acesso a sites não relacionados ao trabalho a determinados horários ou concedem um limite de horas por semana.

Há empresas, por exemplo, que só permitem que sites de internet banking sejam acessados durante o horário do almoço , diz Fontão. De acordo com ele, durante a Copa do Mundo, quando a maioria dos jogos do Brasil era de madrugada ou durante o horário em que o funcionário estava a caminho do trabalho, várias empresas que restringem o acesso à web decidiram liberar a visita a sites de esportes até às 10h.

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