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Empresas de celulose batem recordes no 3º trimestre

Fibria, Klabin e Suzano romperam pela primeira vez a marca de R$ 1,6 bilhão em Ebitda


	Plantação e corte de eucaliptos da Suzano Papel e Celulose: as empresas foram beneficiadas por um dólar mais valorizado e por uma ampla política de contenção de despesas
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Plantação e corte de eucaliptos da Suzano Papel e Celulose: as empresas foram beneficiadas por um dólar mais valorizado e por uma ampla política de contenção de despesas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 09h28.

São Paulo - A expectativa de que o período entre julho e setembro viesse a se tornar o melhor trimestre da história da indústria brasileira de papel e celulose se confirmou. Beneficiadas por um dólar mais valorizado e por uma ampla política de contenção de despesas, Fibria, Klabin e Suzano Papel e Celulose colecionaram resultados recordes e já projetam um quarto trimestre ainda mais favorável.

Termos como “robusto” e “sólido” foram utilizados por executivos do setor para classificar o trimestre em que, juntas, as três companhias romperam pela primeira vez a marca de R$ 1,6 bilhão em Ebitda.

O indicador, considerado um referencial da capacidade de geração de caixa das empresas, totalizou R$ 1,690 bilhão, superando a marca de R$ 1,541 bilhão do quarto trimestre de 2012.

O mesmo ocorreu na receita líquida conjunta, que totalizou R$ 4,564 bilhões. É a primeira vez que o resultado das empresas ultrapassa a barreira de R$ 4,5 bilhões - o levantamento feito pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, considera dados desde o início da década passada.

Para que as duas marcas fossem superadas, foi fundamental a trajetória do câmbio a partir de maio passado. Segundo dados do AE Taxas, o dólar médio do terceiro trimestre ficou em R$ 2,288, contra R$ 2,069 do acumulado do segundo trimestre e de R$ 2,028 do terceiro trimestre de 2012.


Como a maior parte da receita da Fibria (aproximadamente 90%) e da Suzano (53%) é obtida com exportações, o dólar valorizado impulsiona o faturamento, em real, obtido a partir de vendas feitas em dólar.

Outro efeito positivo do câmbio para as empresas acontece no mercado doméstico: com o dólar valorizado, a competitividade do produto importado encolhe, o que abre espaço para um maior volume de vendas e para reajustes de preços.

Esse é um dos fatores que devem permitir à indústria nacional de papel e celulose renovar no quarto trimestre a condição de melhor trimestre da história. “

Esperamos um quarto trimestre forte, com elevação dos resultados da companhia em linha com o que aconteceu entre os terceiros trimestres”, afirmou, na terça-feira, 29, o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman. O Ebitda cresceu 14% e atingiu o recorde de R$ 426,28 milhões. Os resultados positivos têm chamado a atenção de investidores.

Desde o início do ano, as ações da Fibria e da Suzano já se valorizaram mais de 20%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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