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Empresas cortam relações com associação de rifles dos EUA

Empresas estão de distanciando da entidade e suspendendo acordos após o massacre onde morreram 17 pessoas em escola na Flórida

NRA: membros da NRA têm acesso a diversas ofertas e descontos oferecidas por empresas parceiras (Joshua Roberts/Reuters)

NRA: membros da NRA têm acesso a diversas ofertas e descontos oferecidas por empresas parceiras (Joshua Roberts/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 12h57.

Nova York - Empresas norte-americanas que têm parcerias com a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) estão de distanciando da entidade e suspendendo acordos após o ex-aluno de uma escola de ensino médio de Parkland, na Flórida, ter disparado contra estudantes e funcionários, matando 17 pessoas no dia 14 de fevereiro.

Membros da NRA têm acesso a diversas ofertas e descontos oferecidas por empresas parceiras, que vão de seguradoras a clubes de vinho.

Dentre as que anunciaram o fim de seu programa de benefícios com a NRA estão as locadoras de veículos Hertz e Enterprise Holdings (dona da Alamo), a seguradora MetLife e a companhia de softwares Symantec, responsável pelo antivírus Norton.

As redes de hotéis Best Western e Wyndham também informaram a usuários de redes sociais que não são mais afiliadas à NRA, porém sem especificar quando a decisão foi tomada. O Primeiro Banco Nacional de Omaha, do Estado de Nebraska, uma das maiores instituições bancárias privadas do país, anunciou que não renovará a parceria com a NRA para oferecer cartões de crédito da bandeira Visa com a marca da associação de rifles.

A suspensão dos acordos é uma resposta à resistência da NRA em demandar controle no acesso a armas no país. O movimento também é uma reação a uma série de petições que circulam na internet direcionadas às empresas parceiras da NRA.

Não é a primeira vez que grandes companhias reagem a tiroteios em escolas e locais públicos dos Estados Unidos. Para o cientista político da faculdade SUNY Cortland, no Estado de Nova York, Bob Spitzer, é provável que o movimento atual seja uma resposta à mobilização de estudantes após o massacre na Flórida. Ele avalia, contudo, que é cedo para saber se será suficiente para influenciar o debate sobre uso de armas nos EUA.

Fonte: Associated Press.

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