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Botín: 'Quem não está no Brasil, não está na América Latina'

O presidente do Grupo Santander acredita que a implantação do banco no continente latino-americano foi um êxito estratégico

Botín: para ser global é preciso ter uma presença relevante nos países emergentes (Arquivo)

Botín: para ser global é preciso ter uma presença relevante nos países emergentes (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 12h48.

Madri - O presidente do Grupo Santander, Emilio Botín, acredita que a implantação da instituição na América Latina foi um claro êxito estratégico e que hoje em dia "quem não está no Brasil, não está na América Latina".

O presidente do primeiro grupo financeiro espanhol deu essa declaração em entrevista incluída no livro "Testemunhas: 25 Anos de Economia Espanhola", com o qual a Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea) celebra seus 25 anos e que traz 16 entrevistas com personalidades do país.

"Para ser global é preciso ter uma presença relevante nos países emergentes", como os latino-americanos, onde o grupo esteve "nos bons e maus momentos", diz Botín.

Para o presidente do Santander, o objetivo da expansão nunca foi "crescer por crescer", mas "crescer sendo rentável, com um claro equilíbrio estratégico entre crescimento e criação de valor para os acionistas, além de buscar um equilíbrio entre a exposição da entidade aos mercados maduros e emergentes".

Emilio Botín cita como exemplo o Brasil, onde o Santander tem uma franquia que é "essencial" para o banco, pois tem um peso de 25% no lucro da empresa.

O banqueiro espanhol considera que a entidade que preside saiu reforçada da crise financeira que a Espanha atravessa graças a sua diversificação geográfica, a seu modelo de negócio baseado no cliente e à prudência ao assumir riscos.

O Santander não seria o que é sem a aposta pela expansão internacional realizada, com presença em uma dezena de mercados principais de todo o mundo, mas também não o seria "se não tivesse partido de uma sólida base doméstica", declarou Botín.

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