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Embraer pode pagar US$10 mi à Microsoft para evitar processo

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, companhias chegaram a um acordo sobre o uso de softwares usados pela empresa brasileira sem licença


	Hangar da Embraer
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Hangar da Embraer (Germano Lüders/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 19 de abril de 2013 às 15h13.

São Paulo - Há cerca de um ano, a Microsoft acusou a Embraer de utilizar softwares sem licença. Neste mês, as duas companhias chegaram a um acordo sobre o problema e a empresa brasileira concordou em pagar 10 milhões de dólares à americana. As informações são da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira.

Em maio do ano passado, a Microsoft notificou a Embraer sobre o uso indevido de seus programas de computadores. O caso foi denunciado na procuradoria-geral de Washington, mas não chegou a virar processo de Justiça, afirmou a Folha.

A companhia brasileira nega a irregularidade. Já a Microsoft afirmou estar feliz de a Embraer ter tomado as medidas apropriadas para o cumprimento da lei.

Procurada por EXAME.com, a Embraer, por meio de nota, afirmou que repudia qualquer sugestão de que possa ter pirateado ou se apropriado indevidamente de software da Microsoft, sua parceira comercial de longa data.

"Esta caracterização é inverídica, enganosa e desprovida de fundamento. A Embraer atua, em todas as suas relações, de forma idônea e com respeito à legislação", afirmou o comunicado.

Ainda segundo a companhia, não houve nem há qualquer ação judicial contra a Embraer movida pela Microsoft, nos Estados Unidos ou em qualquer outro país. O acordo é resultado de uma discussão comercial entre cliente e fornecedor sobre a interpretação dos termos de um contrato em vigência.

*Matéria atualizada às 15h10

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