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Embraer prevê novas vendas de E175 nos EUA

"Esse avião pavimentou a transição do E1 para o E2, com as melhorias adaptadas às necessidades do mercado", disse vice presidente de operações da Embraer

Embraer E175, da Air Canada: além da mudança na asa, o E175 recebeu alterações aerodinâmicas e otimização de outros sistemas (redlegsfan21/Wikimedia)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 15h54.

São José dos Campos - A nova versão do jato E175, com melhorias que proporcionam uma redução de 6,4% no consumo de combustível, deve permitir que a Embraer atravesse os próximos anos até as entregas da nova geração de aviões comerciais, a chamada E2, disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César Silva.

"Esse avião pavimentou a transição do E1 para o E2, com as melhorias adaptadas às necessidades do mercado", acrescentou o vice presidente de operações da Embraer, Artur Coutinho.

Eles destacaram o desenvolvimento em tempo recorde das melhorias, a tempo de disputar as recentes campanhas das aéreas norte-americanas para novas aeronaves para a aviação regional. "Tínhamos a melhor e mais moderna aeronave, mas com maior consumo de combustível; com as melhorias, isso mudou", acrescentou Silva.

Silva salientou o bom desempenho da Embraer na campanha norte-americana, com 177 pedidos firmes, parte dos quais já foi entregue.

Desses, quase 140 serão entregues na nova versão, que tem preço lista de US$ 43,5 milhões, acima dos US$ 43,1 milhões da versão anterior.

O executivo avalia que entre 2015 e 2017 novas encomendas devem ser fechadas nos EUA, principal mercado para esse tipo de aeronave, entre conversão de opções e novas encomendas. Em dezembro, a Embraer registrava 472 opções de E175. Ele apontou que há expectativa de substituição de aeronaves antigas, com mais de 20 anos, e de aviões menores, de 50 assentos, pelos E175.

As aeronaves comerciais 190 e 195 também devem passar por modificações nós próximos anos que devem permitir economia de combustível, a exemplo do que ocorreu com o E175, segundo Paulo Cesar Silva. Ele salientou, porém, que a redução não deve atingir os 6,4% obtidos no E175.

Silva explicou que as mudanças não devem incluir a nova ponta de asa, chamada em inglês de wingtip, porque este seria um processo mais demorado, e as novas versões ficariam prontas em um prazo muito próximo ao da nova geração de jatos. Somente a mudança da asa foi responsável por 3,4% de economia.

Além da mudança na asa, o E175 recebeu alterações aerodinâmicas e otimização de outros sistemas.

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São José dos Campos - A nova versão do jato E175, com melhorias que proporcionam uma redução de 6,4% no consumo de combustível, deve permitir que a Embraer atravesse os próximos anos até as entregas da nova geração de aviões comerciais, a chamada E2, disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César Silva.

"Esse avião pavimentou a transição do E1 para o E2, com as melhorias adaptadas às necessidades do mercado", acrescentou o vice presidente de operações da Embraer, Artur Coutinho.

Eles destacaram o desenvolvimento em tempo recorde das melhorias, a tempo de disputar as recentes campanhas das aéreas norte-americanas para novas aeronaves para a aviação regional. "Tínhamos a melhor e mais moderna aeronave, mas com maior consumo de combustível; com as melhorias, isso mudou", acrescentou Silva.

Silva salientou o bom desempenho da Embraer na campanha norte-americana, com 177 pedidos firmes, parte dos quais já foi entregue.

Desses, quase 140 serão entregues na nova versão, que tem preço lista de US$ 43,5 milhões, acima dos US$ 43,1 milhões da versão anterior.

O executivo avalia que entre 2015 e 2017 novas encomendas devem ser fechadas nos EUA, principal mercado para esse tipo de aeronave, entre conversão de opções e novas encomendas. Em dezembro, a Embraer registrava 472 opções de E175. Ele apontou que há expectativa de substituição de aeronaves antigas, com mais de 20 anos, e de aviões menores, de 50 assentos, pelos E175.

As aeronaves comerciais 190 e 195 também devem passar por modificações nós próximos anos que devem permitir economia de combustível, a exemplo do que ocorreu com o E175, segundo Paulo Cesar Silva. Ele salientou, porém, que a redução não deve atingir os 6,4% obtidos no E175.

Silva explicou que as mudanças não devem incluir a nova ponta de asa, chamada em inglês de wingtip, porque este seria um processo mais demorado, e as novas versões ficariam prontas em um prazo muito próximo ao da nova geração de jatos. Somente a mudança da asa foi responsável por 3,4% de economia.

Além da mudança na asa, o E175 recebeu alterações aerodinâmicas e otimização de outros sistemas.

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