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Embraer deve melhorar incentivos após perder encomendas

A empresa perdeu uma encomenda de jatos regionais de US$ 1,85 bilhão da Delta Air Lines

Avião da Embraer: ganhar as encomendas de uma das companhias aéreas norte- americanas seria um estímulo para a Embraer (Renato Araújo/ABr)

Avião da Embraer: ganhar as encomendas de uma das companhias aéreas norte- americanas seria um estímulo para a Embraer (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 08h58.

São Paulo - A perda inesperada da Embraer SA de uma encomenda de jatos regionais de US$ 1,85 bilhão da Delta Air Lines Inc. indica que a fabricante de aviões precisa dar mais incentivos, como garantias de recompra e acordos de manutenção, para enfrentar a Bombardier Inc.

Acordos com pilotos da United Continental Holdings Inc., maior companhia aérea do mundo, e da American Airlines, da AMR Corp., estão aumentando as perspectivas de novas vendas nos EUA em 2013, à medida que as empresas buscam aviões maiores para suas operações de viajantes habituais, segundo a Drexel & Hamilton LLC, com sede na Filadélfia.

Ganhar as encomendas de uma das companhias aéreas norte- americanas seria um estímulo para a Embraer, com sede em São José dos Campos, depois do acordo de 6 de dezembro, da Bombardier com a Delta, a única grande transportadora aérea dos EUA a encomendar aviões no ano passado.

A Embraer despencou 5,7 por cento, a terceira maior queda do Ibovespa, nos sete dias de pregão que se seguiram à decisão da Delta em optar pelos modelos da Bombardier, no lugar de sua linha de E-jets.

“Cada fabricante vai ficar mais criativa quanto às formas de atrair negócios”, disse Brian Foley, consultor de aviação e ex-diretor de marketing da unidade de jatos comerciais Falcon da Dassault AS. “Tenho certeza que o que aconteceu entre a Embraer e a Delta serviu de aprendizado.”

A assessoria de imprensa da Embraer não quis comentar sobre as perspectivas de encomendas da empresa neste ano. O presidente Frederico Curado disse a analistas em outubro que havia uma “crescente atividade” em direção a possíveis vendas para empresas dos EUA.

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