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Embraer descarta adiantar segunda geração de E-Jets

A direção da empresa estima ser "muito difícil" que as aeronaves comerciais da segunda geração da família dos E-Jets entrem em operação antes de 2018


	Avião E-Jet da Embraer: inicialmente estão previstas 47 aeronaves, mas a Republic tem a opção de mais 47 jatos
 (Divulgação)

Avião E-Jet da Embraer: inicialmente estão previstas 47 aeronaves, mas a Republic tem a opção de mais 47 jatos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 14h26.

São Paulo - A direção da Embraer estima ser "muito difícil" que as aeronaves comerciais da segunda geração da família dos E-Jets entrem em operação antes de 2018.

A informação é do diretor-presidente da empresa, Frederico Curado, e do diretor de Relação com Investidores, Luciano Froes, em teleconferência com analistas para comentar os resultados da companhia no quarto trimestre de 2012.

Os executivos informaram que os trabalhos de desenvolvimento da nova geração dos E-Jets estão evoluindo para a substituição de alguns dos fornecedores.

Os motivos, segundo eles, são melhoras nos sistemas das aeronaves e redução de custos de fabricação. Por outro lado, a empresa está aumentando suas atividades com clientes para a venda dos aviões.

De acordo com Curado e Froes, a nova geração dos E-Jets será sucesso de vendas. "Estamos confiantes nisso", disse o CEO da Embraer. Os executivos também comentaram sobre o desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390. Segundo eles, o projeto "caminha bem" e o primeiro voo está marcado para o final do ano que vem.


Republic Airways

Mais cedo, a empresa tinha anunciado ainda que a Corte norte-americana aprovou a venda de 47 jatos para a Republic Airways.

A transação havia sido anunciada em janeiro, mas a aprovação da Corte era uma condição para a efetivação da operação, conforme explicou Filippo. "Essa aprovação aconteceu ontem, e nosso plano é começar logo a produção, planejamos 18 aeronaves para este ano", disse.

Inicialmente estão previstas 47 aeronaves, mas a Republic tem a opção de mais 47 jatos. Com isso, o contrato pode chegar a US$ 4 bilhões.

Ainda de acordo com Filippo, com a aprovação, o pedido será incorporado à carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da companhia, que encerrou 2012 em US$ 12,5 bilhões.

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