Embarques da Volvo caem com fraqueza na Europa e Brasil
Embarques na América do Norte tem sido um dos poucos mercados de brilho para a Volvo neste ano
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2014 às 08h24.
Estocolmo - A Volvo , segunda maior fabricante mundial de caminhões, registrou uma queda maior que a esperada nas remessas de caminhões em agosto, com o peso de uma desaceleração na Europa - sobretudo de sua marca Renault no seu mercado doméstico, a França - e com a fraqueza persistente no Brasil.
Os embarques de caminhões das marcas do grupo - Volvo, Mack, UD Trucks e Renault - caíram 8 por cento na comparação anual contra uma previsão média de analistas de uma queda de 1,5 por cento em pesquisa da Reuters.
Às 07h03 (horário de Brasília), as ações da Volvo caíam 1,03 por cento. "Isto era, em certa medida, o que temíamos", disse o analista do Handelsbanken Hampus Engellau. "O problema é que a Volvo tem tido um desenvolvimento mais fraco na Europa devido a um mercado muito fraco na França, onde a Renault tem uma participação de mais de 30 por cento do mercado", disse.
A empresa, que disputa a liderança do mercado com a alemã Daimler e com as marcas MAN e Scania, da Volkswagen, disse que as entregas na Europa, seu mercado principal, caíram 19 por cento.
Os embarques de caminhões da marca Renault, somente, caíram 32 por cento na Europa durante o mês, disse a Volvo.
Na América do Sul, onde a fraca economia do Brasil tem sido um grande empecilho para o mercado de caminhões em 2014, os embarques caíram 42 por cento, atingidos pela queda na demanda e uma redução dos estoques dos seus revendedores.
Os embarques na América do Norte, que tem sido um dos poucos mercados de brilho para a Volvo neste ano, subiram 22 por cento.