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Eletropaulo eleva investimentos e foca em redução de perdas

Distribuidora do grupo AES quer investir R$ 720 milhões, 6% a mais que no ano passado

Transmissão elétrica: dos investimentos, R$ 684 milhões virão de "recursos próprios" (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 12h23.

São Paulo - Após registrar o maior volume anual de investimentos em 2010, a distribuidora de energia elétrica Eletropaulo prevê elevar ainda mais o montante em 2011, com destaque para projetos que prevêem a redução de perdas eletricidade da companhia.

Para este ano, a distribuidora do grupo AES que atua na região metropolitana de São Paulo espera investir 720 milhões de reais, número 6 por cento superior aos 682 milhões de reais registrados em 2010.

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Os investimentos incluem a instalação de 1,7 mil religadoras automáticas, 107 mil espaçadores de fase, 750 quilômetros de reformas na rede secundária e 5,8 mil quilômetros de manutenção da rede primária, além de uma nova subestação de energia elétrica.

Deste volume, 684 milhões de reais virão de "recursos próprios", segundo o vice-presidente financeiro e de relações com investidores, Rinaldo Pecchio, sem especificar de onde viriam os 36 milhões de reais restantes.

"Continuaremos com os esforços na redução de perdas", afirmou o executivo nesta sexta-feira em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2010.

No ano passado, o índice de perdas da Eletropaulo foi de 10,9 por cento, sendo 6,5 por cento de perdas técnicas e 4,4 por cento, comerciais. Pecchio observou ainda que o índice do ano passado representou uma redução de 0,9 ponto percentual em relação a 2009.

Às 11h44, as ações da Eletropaulo exibiam alta de 1,5 por cento, a 35,08 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,77 por cento.

Revisão tarifária

De acordo com o presidente da Eletropaulo e de todo o grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, a companhia enviou neste mês à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contribuições sobre o terceiro ciclo de revisão tarifária.

"Acreditamos que a definição da metodologia vai acontecer até setembro", disse o presidente, afirmando que, desta forma, as novas tarifas entrariam em vigor a partir do próximo mês de dezembro.

A atual proposta da agência é de que o novo índice máximo para retorno regulatório sobre o capital das distribuidoras de energia seja de 7,15 por cento. O chamado "WACC regulatório" foi de 9,95 por cento no segundo ciclo de revisão tarifária e de 11 por cento no primeiro.

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