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Eletrobras tem aval para captar R$1,25 bi a distribuidoras

A operação envolve a constituição de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) junto ao banco Credit Suisse

Torre de energia elétrica: as distribuidoras da Eletrobras têm enfrentado dificuldades financeiras (Matt Cardy/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h25.

São Paulo - A Eletrobras obteve aval da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) para operações que visam captar até 1,25 bilhão de reais a serem investidos em suas concessionárias de distribuição que atendem Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Alagoas e Piauí, segundo despacho no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

A operação envolve a constituição de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) junto ao banco Credit Suisse, com base em recebíveis das distribuidoras, para captar até 1 bilhão de reais, enquanto outros 250 milhões de reais serão obtidos por meio da emissão de debêntures.

As distribuidoras da Eletrobras têm enfrentado dificuldades financeiras-- a Ceal, de Alagoas, teve o reajuste de tarifas bloqueado pela Aneel devido à inadimplência setorial, que também levou a agência a sugerir que o governo não renove a concessão da empresa.

A Reuters havia antecipado em setembro que a Eletrobras buscava 1 bilhão de reais no mercado financeiro para socorrer suas subsidiárias de distribuição de energia.

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A operação envolve a constituição de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) junto ao banco Credit Suisse, com base em recebíveis das distribuidoras, para captar até 1 bilhão de reais, enquanto outros 250 milhões de reais serão obtidos por meio da emissão de debêntures.

As distribuidoras da Eletrobras têm enfrentado dificuldades financeiras-- a Ceal, de Alagoas, teve o reajuste de tarifas bloqueado pela Aneel devido à inadimplência setorial, que também levou a agência a sugerir que o governo não renove a concessão da empresa.

A Reuters havia antecipado em setembro que a Eletrobras buscava 1 bilhão de reais no mercado financeiro para socorrer suas subsidiárias de distribuição de energia.

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