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Eletrobras pode investir menos que o previsto em 2013

Investimentos devem somar de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões neste ano, sinalizou o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal

Vertedouro da Usina Itaipu, da Eletrobras: desembolsos em 2013 ficariam abaixo da projeção inicial de R$ 13,8 bilhões caso confirmado as estimativas  (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 21h02.

São Paulo - Os investimentos da Eletrobras devem somar de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões neste ano, sinalizou o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Armando Casado. Caso a estimativa se confirme, os desembolsos em 2013 ficariam abaixo da projeção inicial de R$ 13,8 bilhões.

Casado, que participou nesta terça-feira, 27, de encontro com analistas e investidores em São Paulo, também aproveitou o evento para reforçar algumas afirmações feitas na véspera, em encontro semelhante no Rio de Janeiro. O executivo voltou a declarar que a decisão sobre os ativos de distribuição deverá sair em 2014. A definição deverá vir de um trabalho realizado pelo Santander, banco contratado para "elaborar o plano de reestruturação do negócio distribuição", conforme comunicado publicado mais cedo pela Eletrobras.

"Não acredito que tenhamos uma solução para as distribuidoras ainda este ano. Afinal, quem entraria em um negócio agora, sendo que a concessão vence em 2015 e ainda não se sabe quais serão os critérios (do processo de renovação das concessões)", destacou o executivo. Ainda não há uma previsão de quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgará os detalhes do processo.

Casado também reafirmou que a Eletrobras planeja participar do processo de licitação da usina Sinop, uma hidrelétrica incluída no leilão de energia A-5, marcado para quinta-feira, 29. A estatal será representada por Chesf e Eletronorte e ficará com uma participação de até 49%. O executivo, no entanto, não revelou os parceiros privados que acompanharão a Eletrobras no consórcio.

Questionado sobre a política de dividendos da Eletrobras para este ano, o executivo manteve o discurso cauteloso adotado nas últimas semanas. "Não temos uma política (definitiva) de dividendos, por isso não vou me antecipar em dizer se vamos ou não (pagar dividendos referentes ao ano de 2013)."

Itaparica

A Eletrobras poderá ter um alívio de R$ 160 milhões em despesas anuais a partir de 2014, segundo Casado. O montante seria "economizado" com a devolução de despesas para o governo federal e o governo de Pernambuco, Estado onde está localizada a usina Itaparica, medida incluída naquele que está sendo chamado de Programa de Reassentamento de Itaparica.

A Eletrobras gasta aproximadamente R$ 120 milhões em indenizações a moradores da região, montante referente à construção da usina. Mas, diante do processo de renovação antecipada de concessões no setor elétrico, o qual resulta em menores receitas para as empresas do setor, foi criado um grupo de trabalho com representantes da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério do Planejamento e do Ministério da Integração Nacional para transferir a atividade para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculado ao Ministério da Integração.

Além disso, a Eletrobras prevê economizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões com custos referentes à manutenção de um hospital, administrado pela estatal e que seria repassado ao governo pernambucano. "O governo tem um projeto de transformá-lo em um hospital-universidade. Assim, ganha o Estado e ganhamos nós, que ficamos desobrigados dessa conta", afirmou Casado.

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São Paulo - Os investimentos da Eletrobras devem somar de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões neste ano, sinalizou o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Armando Casado. Caso a estimativa se confirme, os desembolsos em 2013 ficariam abaixo da projeção inicial de R$ 13,8 bilhões.

Casado, que participou nesta terça-feira, 27, de encontro com analistas e investidores em São Paulo, também aproveitou o evento para reforçar algumas afirmações feitas na véspera, em encontro semelhante no Rio de Janeiro. O executivo voltou a declarar que a decisão sobre os ativos de distribuição deverá sair em 2014. A definição deverá vir de um trabalho realizado pelo Santander, banco contratado para "elaborar o plano de reestruturação do negócio distribuição", conforme comunicado publicado mais cedo pela Eletrobras.

"Não acredito que tenhamos uma solução para as distribuidoras ainda este ano. Afinal, quem entraria em um negócio agora, sendo que a concessão vence em 2015 e ainda não se sabe quais serão os critérios (do processo de renovação das concessões)", destacou o executivo. Ainda não há uma previsão de quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgará os detalhes do processo.

Casado também reafirmou que a Eletrobras planeja participar do processo de licitação da usina Sinop, uma hidrelétrica incluída no leilão de energia A-5, marcado para quinta-feira, 29. A estatal será representada por Chesf e Eletronorte e ficará com uma participação de até 49%. O executivo, no entanto, não revelou os parceiros privados que acompanharão a Eletrobras no consórcio.

Questionado sobre a política de dividendos da Eletrobras para este ano, o executivo manteve o discurso cauteloso adotado nas últimas semanas. "Não temos uma política (definitiva) de dividendos, por isso não vou me antecipar em dizer se vamos ou não (pagar dividendos referentes ao ano de 2013)."

Itaparica

A Eletrobras poderá ter um alívio de R$ 160 milhões em despesas anuais a partir de 2014, segundo Casado. O montante seria "economizado" com a devolução de despesas para o governo federal e o governo de Pernambuco, Estado onde está localizada a usina Itaparica, medida incluída naquele que está sendo chamado de Programa de Reassentamento de Itaparica.

A Eletrobras gasta aproximadamente R$ 120 milhões em indenizações a moradores da região, montante referente à construção da usina. Mas, diante do processo de renovação antecipada de concessões no setor elétrico, o qual resulta em menores receitas para as empresas do setor, foi criado um grupo de trabalho com representantes da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério do Planejamento e do Ministério da Integração Nacional para transferir a atividade para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculado ao Ministério da Integração.

Além disso, a Eletrobras prevê economizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões com custos referentes à manutenção de um hospital, administrado pela estatal e que seria repassado ao governo pernambucano. "O governo tem um projeto de transformá-lo em um hospital-universidade. Assim, ganha o Estado e ganhamos nós, que ficamos desobrigados dessa conta", afirmou Casado.

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