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Eletrobras foca internacionalização na América Latina

Segundo diretor financeiro, companhia focará sua estratégia de internacionalização em projetos na região

Linhas de transmissão da Eletrobras: segundo companhia, geração hidrelétrica com países vizinhos do Brasil ainda é pouco explorada (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 17h46.

São Paulo - A Eletrobras focará sua estratégia de internacionalização em projetos na América Latina, onde a geração hidrelétrica com países vizinhos do Brasil ainda é pouco explorada, disse o diretor financeiro da companhia, Armando Casado de Araújo, nesta quarta-feira.

"A nossa estratégia de internacionalização está focada principalmente na América Latina porque tem (possibilidade) de ganhos ainda (...) A gente só tem 25 por cento do potencial hidráulico com os países vizinhos explorado hoje", disse Araújo a jornalistas, antes de reunião com investidores.

Os principais projetos em desenvolvimento são a hidrelétrica Tumarin, na Nicarágua, no qual a empresa tem 50 por cento de participação. Outro é o projeto eólico de Rouar, no Uruguai, no qual a Eletrobras também tem cerca de 50 por cento e deve entrar com investimentos de 25 milhões de dólares. O terceiro é o projeto de Inambari, no Peru.

A hidrelétrica Tumarin está com o estudo de viabilidade pronto e atualmente está em negociação o financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco daquele país.

Já para a hidrelétrica Inambari, que terá cerca de 2.200 MW de potência, ainda está sendo negociado um tratado de comercialização com o Peru. O valor total de investimentos necessários no projeto é de 4 bilhões de dólares. A participação da Eletrobras no projeto seria de 29,4 por cento.

Distribuidoras

O diretor da Eletrobras reafirmou que não acredita que a solução para as distribuidoras deficitárias do grupo, as quais a empresa estuda vender pelo menos uma fatia de sua participação, seja dada neste ano.

A empresa está avançando com os estudos sobre o destino dessas empresas, mas só tomará uma decisão após o processo de renovação de concessões dessas empresas, para o qual o governo ainda não definiu as regras.

"Mesmo começando o processo (de venda) nesse ano, não é em um ano que se vende isso", disse o executivo durante apresentação aos investidores.

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São Paulo - A Eletrobras focará sua estratégia de internacionalização em projetos na América Latina, onde a geração hidrelétrica com países vizinhos do Brasil ainda é pouco explorada, disse o diretor financeiro da companhia, Armando Casado de Araújo, nesta quarta-feira.

"A nossa estratégia de internacionalização está focada principalmente na América Latina porque tem (possibilidade) de ganhos ainda (...) A gente só tem 25 por cento do potencial hidráulico com os países vizinhos explorado hoje", disse Araújo a jornalistas, antes de reunião com investidores.

Os principais projetos em desenvolvimento são a hidrelétrica Tumarin, na Nicarágua, no qual a empresa tem 50 por cento de participação. Outro é o projeto eólico de Rouar, no Uruguai, no qual a Eletrobras também tem cerca de 50 por cento e deve entrar com investimentos de 25 milhões de dólares. O terceiro é o projeto de Inambari, no Peru.

A hidrelétrica Tumarin está com o estudo de viabilidade pronto e atualmente está em negociação o financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco daquele país.

Já para a hidrelétrica Inambari, que terá cerca de 2.200 MW de potência, ainda está sendo negociado um tratado de comercialização com o Peru. O valor total de investimentos necessários no projeto é de 4 bilhões de dólares. A participação da Eletrobras no projeto seria de 29,4 por cento.

Distribuidoras

O diretor da Eletrobras reafirmou que não acredita que a solução para as distribuidoras deficitárias do grupo, as quais a empresa estuda vender pelo menos uma fatia de sua participação, seja dada neste ano.

A empresa está avançando com os estudos sobre o destino dessas empresas, mas só tomará uma decisão após o processo de renovação de concessões dessas empresas, para o qual o governo ainda não definiu as regras.

"Mesmo começando o processo (de venda) nesse ano, não é em um ano que se vende isso", disse o executivo durante apresentação aos investidores.

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