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Eletrobrás entrará em todos consórcios de Belo Monte

Rio - A Eletrobrás vai entrar em parceria com todos os consórcios formados para disputar o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, informou nesta noite o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afastando definitivamente a possibilidade de a estatal vir a compor a parceria com o vencedor, após a realização do leilão. "Nós […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio - A Eletrobrás vai entrar em parceria com todos os consórcios formados para disputar o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, informou nesta noite o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afastando definitivamente a possibilidade de a estatal vir a compor a parceria com o vencedor, após a realização do leilão. "Nós preferíamos que fosse assim, mas os consórcios querem a participação da Eletrobrás já durante o consórcio", disse.

Segundo ele, até o final desta semana serão definidas duas empresas do grupo para compor parceria com um dos consórcios já estabelecidos e outras duas com outro consórcio. "Mas estamos abertos a receber propostas até a madrugada do dia 20 de abril, véspera do leilão", disse Lobão em entrevista coletiva após participar do lançamento da nova logomarca da Eletrobrás, no Rio.

Ao lado do presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes, e do atual secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, Lobão disse que ainda estão sendo concluídas as negociações para ver quais empresas do grupo deverão disputar o leilão. Segundo ele, o capital da controlada não interessa nessa questão porque "quem vai botar o dinheiro é a Eletrobrás". Ele sequer confirmou se de fato os rumores de que a parceria seria composta de um lado por Furnas e Eletrosul, e do outro por Eletronorte e Chesf. "Temos 16 empresas, qualquer uma pode ser escolhida", disse, reafirmando que a única coisa certa no momento é que a Eletrobrás vai disputar o leilão com participação mínima de 40% e máxima de 49% em cada consórcio.

O ministro também rebateu as críticas feitas pelas empresas privadas sobre o preço da energia a ser disputada no leilão e citou exemplos de Jirau e Santo Antônio para sugerir que esteja ocorrendo blefe. "Todo mundo chora muito. Faz parte do jogo. Nas usinas do Rio Madeira o governo ouviu muitas críticas dizendo que seria impossível construir com o megawatt abaixo de R$ 142, e na hora do leilão o deságio foi surpreendente, ficou abaixo dos R$ 78 por MWh. Acreditamos que isso deva se repetir", disse.

 

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