Eletrobras diz que ainda tem grau de investimento
Segundo diretor Financeiro da Eletrobras, a Eletrobras precisa captar R$ 4 bilhões no mercado interno neste ano, via BNDES, debêntures ou notas promissórias
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 15h38.
Brasília - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, disse nesta sexta-feira que a companhia continua com grau de investimento, embora tenha tido o rating rebaixado pela Standard & Poor's .
O diretor Financeiro da Eletrobras, Armando Casado, disse que isso não deve atrapalhar os negócios da companhia.
Segundo Casado, a Eletrobras precisa captar R$ 4 bilhões no mercado interno neste ano, via BNDES, debêntures ou notas promissórias.
Desse total, R$ 2,3 bilhões estão sob análise do BNDES. A Eletrobras não pretende captar recursos no mercado externo neste ano.
Casado afirmou que, entre 2014 e 2018, a empresa terá de captar recursos para cumprir seu plano de investimentos de R$ 61 bilhões. Desse total, R$ 35 bilhões já estão contratados, e R$ 26 bilhões ainda precisam ser captados.
Desses R$ 26 bilhões, 70% virão de financiamentos para projetos e os 30% restantes devem ser obtidos com capital próprio. Como a Eletrobras normalmente disputa esses investimentos em parceria, ela precisa obter metade desses 30%. "Para cada R$ 1 bilhão de investimentos, R$ 700 milhões vêm de financiamentos, e os R$ 300 milhões restantes são divididos por dois. No final, precisamos de R$ 150 milhões", afirmou.
Plano
Neto disse também que a companhia deve concluir um plano de reestruturação global de suas operações em julho deste ano. Assim, uma solução para as distribuidoras deve sair até o fim de 2014.
O executivo disse que a Eletrobras não considera a venda total de suas seis distribuidoras. As hipóteses em estudo são manter a operação como ela está ou encontrar um novo sócio, majoritário ou minoritário. Segundo ele, as perdas dessas empresas estão diminuindo e a qualidade do serviço melhorou.
A Eletrobras também tem gestão compartilhada com outras três distribuidoras, a Celg, a CEA e a CERR. Segundo ele, as negociações feitas preservam o interesse da Eletrobras. "A Eletrobras não vai salvar as empresas", afirmou.
Brasília - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, disse nesta sexta-feira que a companhia continua com grau de investimento, embora tenha tido o rating rebaixado pela Standard & Poor's .
O diretor Financeiro da Eletrobras, Armando Casado, disse que isso não deve atrapalhar os negócios da companhia.
Segundo Casado, a Eletrobras precisa captar R$ 4 bilhões no mercado interno neste ano, via BNDES, debêntures ou notas promissórias.
Desse total, R$ 2,3 bilhões estão sob análise do BNDES. A Eletrobras não pretende captar recursos no mercado externo neste ano.
Casado afirmou que, entre 2014 e 2018, a empresa terá de captar recursos para cumprir seu plano de investimentos de R$ 61 bilhões. Desse total, R$ 35 bilhões já estão contratados, e R$ 26 bilhões ainda precisam ser captados.
Desses R$ 26 bilhões, 70% virão de financiamentos para projetos e os 30% restantes devem ser obtidos com capital próprio. Como a Eletrobras normalmente disputa esses investimentos em parceria, ela precisa obter metade desses 30%. "Para cada R$ 1 bilhão de investimentos, R$ 700 milhões vêm de financiamentos, e os R$ 300 milhões restantes são divididos por dois. No final, precisamos de R$ 150 milhões", afirmou.
Plano
Neto disse também que a companhia deve concluir um plano de reestruturação global de suas operações em julho deste ano. Assim, uma solução para as distribuidoras deve sair até o fim de 2014.
O executivo disse que a Eletrobras não considera a venda total de suas seis distribuidoras. As hipóteses em estudo são manter a operação como ela está ou encontrar um novo sócio, majoritário ou minoritário. Segundo ele, as perdas dessas empresas estão diminuindo e a qualidade do serviço melhorou.
A Eletrobras também tem gestão compartilhada com outras três distribuidoras, a Celg, a CEA e a CERR. Segundo ele, as negociações feitas preservam o interesse da Eletrobras. "A Eletrobras não vai salvar as empresas", afirmou.