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Eletrobrás assume controle da Celg

Governo de Goiás estima investimentos de até R$ 1 bilhão na distribuidora de energia

A participação da Eletrobras no processo de saneamento financeiro da Celg foi anunciada no final do ano passado com a assinatura de protocolo de intenções que garantia a participação majoritária da Eletrobras na estatal goiana (TIAGO QUEIROZ)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 16h06.

Brasília – Com a mudança de controle acionário definida hoje (24), o governador de Goiás, Marconi Perillo, estimou investimentos de até R$ 1 bilhão da Eletrobras na distribuidora de energia goiana Celg, nos próximos cinco anos. Perillo participou da assinatura do acordo que prevê participação majoritária (51%) da Eletrobras na empresa.

O evento foi realizado hoje no Ministério de Minas e Energia e contou com a participação do ministro Edison Lobão e do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.

O saneamento da empresa, entretanto, vai significa energia mais cara ao consumidor goiano. De acordo com Perillo, a negociação vai permitir que a Celg regularize sua situação financeira junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e assim volte a aplicar reajustes tarifários. Por causa da inadimplência, ela estava impedida de reajustar suas tarifas.

"Também estamos planejando a construção de 37 novas subestações, sendo quatro delas nos próximos 12 meses. De imediato, vamos atender à cidade de Trindade e depois às regiões de Caldas Novas e Luziânia, no entorno do Distrito Federal", afirmou o governador.

A participação da Eletrobras no processo de saneamento financeiro da Celg foi anunciada no final do ano passado com a assinatura de protocolo de intenções que garantia a participação majoritária da Eletrobras na estatal goiana.

O protocolo já previa o controle da Eletrobras por meio da aquisição de 51% das ações ordinárias do capital da companhia. O governo de Goiás, que detinha cerca de 99% das ações da Celg Distribuição S.A. (Celg-D), ficará com os outros 49%.

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O evento foi realizado hoje no Ministério de Minas e Energia e contou com a participação do ministro Edison Lobão e do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.

O saneamento da empresa, entretanto, vai significa energia mais cara ao consumidor goiano. De acordo com Perillo, a negociação vai permitir que a Celg regularize sua situação financeira junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e assim volte a aplicar reajustes tarifários. Por causa da inadimplência, ela estava impedida de reajustar suas tarifas.

"Também estamos planejando a construção de 37 novas subestações, sendo quatro delas nos próximos 12 meses. De imediato, vamos atender à cidade de Trindade e depois às regiões de Caldas Novas e Luziânia, no entorno do Distrito Federal", afirmou o governador.

A participação da Eletrobras no processo de saneamento financeiro da Celg foi anunciada no final do ano passado com a assinatura de protocolo de intenções que garantia a participação majoritária da Eletrobras na estatal goiana.

O protocolo já previa o controle da Eletrobras por meio da aquisição de 51% das ações ordinárias do capital da companhia. O governo de Goiás, que detinha cerca de 99% das ações da Celg Distribuição S.A. (Celg-D), ficará com os outros 49%.

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