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Eletrobras admite necessidade de "reformulação geral"

Segundo diretor financeiro, companhia precisará passar por uma reformulação geral, incluindo reestruturação da gestão e ganho de escala

Executivo admitiu que as distribuidoras controladas pelo grupo --e que acumulam prejuízos-- terão de passar por uma "reestruturação forte" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 12h11.

São Paulo/Brasília - Para fazer frente à perda de receita causada pela renovação das concessões, a Eletrobras precisará passar por uma reformulação geral, incluindo reestruturação da gestão e ganho de escala, disse nesta segunda-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Armando Casado.

"É uma reestruturação forte em cada empresa... tem que apertar mesmo o sapato. Queremos mexer nessa parte da gestão, de ganho de escala, de melhorias na operação e na manutenção", disse ele em teleconferência com analistas e investidores.

O executivo admitiu que as distribuidoras controladas pelo grupo --e que acumulam prejuízos-- terão de passar por uma "reestruturação forte". "Com certeza, teremos de fazer alguma mudança nas distribuidoras", disse Casado.

A Eletrobras controla seis distribuidoras nas regiões Norte e Nordeste. As perdas causadas pela renovação antecipada e pela redução de tarifas das concessões de geração e transmissão levaram a estatal a estudar a possibilidade de vender as distribuidoras que estão no vermelho, como haviam antecipado à Reuters duas fontes a par do assunto. .

Apesar das perdas, a Eletrobras, que é controlada pelo governo federal, não pretende questionar nenhum ponto da Medida Provisória que estabeleceu as regras da renovação dos contratos.

Casado disse ainda que a Eletrobras continuará investindo, mas que precisará de garantias da União para contratar novos financiamentos.

Na semana passada, a diretoria da Eletrobras já havia recomendado aos acionistas que aceitem a proposta de renovação feita pelo governo. Segundo Casado, para chegar a essa posição, a companhia não levou em conta ganhos de escala ou a remuneração de reinvestimentos nos ativos.

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"É uma reestruturação forte em cada empresa... tem que apertar mesmo o sapato. Queremos mexer nessa parte da gestão, de ganho de escala, de melhorias na operação e na manutenção", disse ele em teleconferência com analistas e investidores.

O executivo admitiu que as distribuidoras controladas pelo grupo --e que acumulam prejuízos-- terão de passar por uma "reestruturação forte". "Com certeza, teremos de fazer alguma mudança nas distribuidoras", disse Casado.

A Eletrobras controla seis distribuidoras nas regiões Norte e Nordeste. As perdas causadas pela renovação antecipada e pela redução de tarifas das concessões de geração e transmissão levaram a estatal a estudar a possibilidade de vender as distribuidoras que estão no vermelho, como haviam antecipado à Reuters duas fontes a par do assunto. .

Apesar das perdas, a Eletrobras, que é controlada pelo governo federal, não pretende questionar nenhum ponto da Medida Provisória que estabeleceu as regras da renovação dos contratos.

Casado disse ainda que a Eletrobras continuará investindo, mas que precisará de garantias da União para contratar novos financiamentos.

Na semana passada, a diretoria da Eletrobras já havia recomendado aos acionistas que aceitem a proposta de renovação feita pelo governo. Segundo Casado, para chegar a essa posição, a companhia não levou em conta ganhos de escala ou a remuneração de reinvestimentos nos ativos.

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