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EIG pode fazer ofertas por mais ativos do grupo EBX

A notícia surge dias após a EIG ter fechado um negócio que deu a ela o controle de um grande porto


	Obras da EBX, de Eike Batista, no Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ): a EIG é uma empresa de gestão de investimento de 12,8 bilhões de dólares 
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Obras da EBX, de Eike Batista, no Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ): a EIG é uma empresa de gestão de investimento de 12,8 bilhões de dólares  (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 07h54.

Nova York e Rio de Janeiro - A EIG Global Energy Partners LLC está interessada em comprar mais ativos do empresário Eike Batista, disse uma pessoa familiarizada com os planos da empresa de investimentos dos Estados Unidos, dias após a EIG ter fechado um negócio que deu a ela o controle de um grande porto.

A EIG, porém, não está negociando ativamente com o grupo EBX do empresário, disse a fonte, que não quis especificar quais ativos que a empresa de gestão de investimento de 12,8 bilhões de dólares está de olho.

Forçado a desmantelar, por problemas de dívida, um império de energia, porto e mineração que valia 35 bilhões de dólares no ano passado, Eike Batista busca parceiros ou compradores para a empresa de petróleo OGX Petróleo e Gás Participações, para a mineradora MMX, para a empresa de construção naval OSX Brasil e para a companhia de carvão CCX.

A EIG não quis comentar. Executivos da EBX não estavam imediatamente disponíveis para comentar.


Buscando lucrar com a corrida pelo petróleo brasileiro, a EIG anunciou na semana passada que vai comprar novas ações da empresa logística LLX no montante de 1,3 bilhão de reais para ajudar a completar o Porto do Açu, um complexo gigante no Estado do Rio de Janeiro. A EIG procurou Eike para um possível acordo sobre o porto há cerca de seis semanas, disse a fonte.

No ano passado, a EIG também concordou em investir 500 milhões de reais na Sete Brasil, que constrói 28 sondas de perfuração em águas profundas para a estatal Petrobras.

A EIG obteve os ativos da LLX por uma fração do que podem valer se o Porto do Açu atingir seu potencial. Empresas como a General Electric e a francesa Technip já fizeram acordos para comprar áreas no porto.

A EIG espera que o porto seja usado para servir a Petrobras e parceiros como a britânica BG Group e a espanhola Repsol, em meio a exploração das reservas de petróleo do pré-sal ao longo da costa do Brasil.

"O ponto de desembarque para todo esse petróleo é o porto do Açu", disse a fonte. "É uma jóia da coroa".

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