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Efeitos não recorrentes inflam lucro da Aliansce no 3º tri

Administradora teve lucro de R$ 101,47 milhões no terceiro trimestre, avanço de mais de 300% na comparação anual


	Shopping da Aliansce em Belém, no Pará: receita líquida subiu 13,3 por cento, a 123,2 milhões de reais
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Shopping da Aliansce em Belém, no Pará: receita líquida subiu 13,3 por cento, a 123,2 milhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 19h33.

Rio de Janeiro - A administradora de shoppings centers Aliansce teve lucro líquido após a participação de acionistas minoritários de 101,47 milhões de reais no terceiro trimestre, avanço de mais de 300 por cento na comparação anual.

Segundo a companhia, o resultado foi impactado pelo ganho por equivalência patrimonial na diluição da participação na subsidiária Acapurana, dona do Santana Parque Shopping, para 50 por cento, e pelo ganho gerado pela avaliação do investimento.

Excluindo os efeitos não recorrentes e não caixa, o lucro líquido foi 25,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 32,8 por cento na comparação anual.

No período, a receita líquida subiu 13,3 por cento, a 123,2 milhões de reais. A Aliansce divulgou no fim de outubro alta de 18,1 nas em seus shoppings, a 1,9 bilhão de reais.

O resultado financeiro ficou negativo em 44,1 milhões no terceiro trimestre, ante negativo em 39,95 milhões um ano antes.

A companhia reiterou que segue uma "abordagem prudente para o crescimento", com entrega prevista de 36,3 mil metros quadrados de expansões nos próximos 24 meses.

"O potencial de crescimento interno da Aliansce é expressivo. Acreditamos que nosso portfólio tenha um potencial de crescimento significativo, considerando sua dimensão, posicionamento estratégico e mix de lojas abrangente", disse a companhia em seu relatório de resultados.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 14,4 por cento ano a ano, para 92,1 milhões de reais.

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