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Ecorodovias avalia 2 a 3 lotes de rodovias em leilões

Para presidente da companhia, mudanças anunciadas pelo governo em fevereiro foram positivas e a empresa não espera novas mudanças


	Viadutos da rodovia dos Imigrantes, próximo de Santos, uma das administradas pela Ecorodovias
 (Divulgação)

Viadutos da rodovia dos Imigrantes, próximo de Santos, uma das administradas pela Ecorodovias (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 12h24.

São Paulo - A Ecorodovias afirmou que está analisando dois a três lotes dos nove trechos de rodovias que devem ser leiloados neste ano pelo governo, disse o presidente da empresa, Marcelino de Seras, nesta segunda-feira.

"Nos nove lotes, estamos observando dois ou três com mais atenção, aguardando que o governo reenvie os editais", afirmou o executivo a jornalistas, após a reunião com investidores, evitando informar quais seriam esses lotes.

Para Seras, as mudanças anunciadas pelo governo em fevereiro, com aumento do prazo de concessões e de financiamento, foram positivas e a empresa não espera novas mudanças.

"Não estamos indo atrás de mudanças, mas de qualidade do projeto", afirmou. "Desde o ano passado sentimos uma mudança grande, com interlocução maior do poder concedente... Isso levou a adiamento dos dois lotes (BR 040 e 116, que seriam licitadas em janeiro), e o aperfeiçoamento das propostas. Temos certeza que vão sair projetos de maior qualidade".

Questionado sobre a situação do trecho da BR-101 (ES), o executivo afirmou que a expectativa é de que a empresa derrube a liminar que a impede de assinar o contrato com o governo em 1 a 3 meses.

A Ecorodovias venceu a licitação no início de 2012, mas ainda não conseguiu assumir a operação da rodovia devido a uma liminar obtida pelo segundo colocado, questionando o resultado.

"Estamos com advogados para derrubar a liminar e estamos prontos para assinar o contrato de maneira imediata", disse.

O executivo acrescentou que o caso da BR-101 pode representar um risco para as próximas concessões. "Que não se crie uma certa regra que não existia no setor. Os 54 leilões rodoviários (feitos no Brasil) nunca foram judicializados. Isso cria certo desconforto regulatório. Temos 9 lotes para sair, e se todo mundo gostar dessa ideia esse processo (de concessões) acaba não existindo", disse.

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