EAS fecha com Transpetro acordo para 4 navios
Mas a situação da maior parte do contrato, que inclui 12 navios, ainda permanece em negociação por falta de projeto
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 12h56.
Rio de Janeiro - A Transpetro , subsidiária da Petrobras para a área de logística, anunciou nesta sexta-feira que retomou parceria junto ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para que ele construa 4 dos 16 navios encomendados pela estatal.
Mas a situação da maior parte do contrato, que inclui 12 navios, ainda permanece em negociação por falta de projeto, segundo a Transpetro.
A encomenda total da Transpetro junto ao EAS previa 22 navios, sendo 10 deles do tipo Suezmax.
Segundo a assessoria da estatal, os quatro navios acordados nesta sexta-feira, que são do tipo Suezmax, utilizarão o projeto de seis navios já encomendados, iguais ao navio João Cândido, o único que já foi entregue, mas com atraso.
Mas as outras 12 embarcações ainda pendentes serão diferentes e precisam de um novo projeto tecnológico, que ainda não foi feito.
O EAS está sem um sócio que detenha a tecnologia de construção de equipamentos para a área de petróleo desde a saída da coreana Samsung da sociedade no estaleiro, no início do ano.
Após a saída da Samsung, a Transpetro suspendeu os contratos com o estaleiro, em maio, sob condição de que o EAS cumpra os pré-requisitos exigidos pela estatal.
Um parceiro detentor da tecnologia para a construção de navios e sondas de exploração de petróleo era uma das condições previstas pela Transpetro para a execução do contrato, um pacote de cerca de 7 bilhões de reais.
O prazo inicial dado pela Transpetro ao EAS para o cumprimento dos pré-requisitos dos contratos era agosto. Havia a possibilidade de rescisão definitiva desses contratos, caso uma nova parceria em substituição à Samsung não fosse fechada.
As exigências da Transpetro não se limitam à aquisição de um parceiro tecnológico, tendo sido exigido também cronograma para a construção das embarcações.
A construção dos quatro navios acordados nesta sexta-feira será feita com tecnologia da Samsung.
Sondas
Para as encomendas restantes, inclusive o pacote de sete sondas de exploração de petróleo encomendadas pela Sete Brasil para a Petrobras, o EAS fechou uma parceria preliminar com o grupo japonês Ishikawajima-Harima Heavy Industries (IHI).
O acordo, no entanto, não prevê participação acionária no estaleiro, ao contrário da Samsung.
Cada uma das sondas de exploração de petróleo custa entre 600 e 800 milhões de dólares, e elas precisam começar a ser entregues a partir de 2015. O cumprimento dos prazos é essencial para que a Petrobras não atrase seu cronograma de exploração e produção de petróleo nos próximos anos.
Rio de Janeiro - A Transpetro , subsidiária da Petrobras para a área de logística, anunciou nesta sexta-feira que retomou parceria junto ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para que ele construa 4 dos 16 navios encomendados pela estatal.
Mas a situação da maior parte do contrato, que inclui 12 navios, ainda permanece em negociação por falta de projeto, segundo a Transpetro.
A encomenda total da Transpetro junto ao EAS previa 22 navios, sendo 10 deles do tipo Suezmax.
Segundo a assessoria da estatal, os quatro navios acordados nesta sexta-feira, que são do tipo Suezmax, utilizarão o projeto de seis navios já encomendados, iguais ao navio João Cândido, o único que já foi entregue, mas com atraso.
Mas as outras 12 embarcações ainda pendentes serão diferentes e precisam de um novo projeto tecnológico, que ainda não foi feito.
O EAS está sem um sócio que detenha a tecnologia de construção de equipamentos para a área de petróleo desde a saída da coreana Samsung da sociedade no estaleiro, no início do ano.
Após a saída da Samsung, a Transpetro suspendeu os contratos com o estaleiro, em maio, sob condição de que o EAS cumpra os pré-requisitos exigidos pela estatal.
Um parceiro detentor da tecnologia para a construção de navios e sondas de exploração de petróleo era uma das condições previstas pela Transpetro para a execução do contrato, um pacote de cerca de 7 bilhões de reais.
O prazo inicial dado pela Transpetro ao EAS para o cumprimento dos pré-requisitos dos contratos era agosto. Havia a possibilidade de rescisão definitiva desses contratos, caso uma nova parceria em substituição à Samsung não fosse fechada.
As exigências da Transpetro não se limitam à aquisição de um parceiro tecnológico, tendo sido exigido também cronograma para a construção das embarcações.
A construção dos quatro navios acordados nesta sexta-feira será feita com tecnologia da Samsung.
Sondas
Para as encomendas restantes, inclusive o pacote de sete sondas de exploração de petróleo encomendadas pela Sete Brasil para a Petrobras, o EAS fechou uma parceria preliminar com o grupo japonês Ishikawajima-Harima Heavy Industries (IHI).
O acordo, no entanto, não prevê participação acionária no estaleiro, ao contrário da Samsung.
Cada uma das sondas de exploração de petróleo custa entre 600 e 800 milhões de dólares, e elas precisam começar a ser entregues a partir de 2015. O cumprimento dos prazos é essencial para que a Petrobras não atrase seu cronograma de exploração e produção de petróleo nos próximos anos.