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EADS desiste de competir com a Boeing por contrato bilionário

Empresa européia anunciou que não irá recorrer da decisão do Departamento de Defesta dos EUA que escolheu a rival para o contrato que supera os US$ 30 bilhões

A EADS é a controladora da Airbus, maior rival da Boeing (Eric Cabanis/AFP)

A EADS é a controladora da Airbus, maior rival da Boeing (Eric Cabanis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 19h51.

Washington - A construtora aeronáutica europeia EADS, que perdeu para a americana Boeing um contrato bilionário para fabricar 179 aviões cisterna aos Estados Unidos, não irá recorrer da decisão do Departamento de Defesa americano.

Assim anunciou nesta sexta-feira em Washington o presidente da EADS América do Norte, Ralph Crosby, que se mostrou decepcionado com a decisão dos EUA. "Nossos homens e mulheres nas Forças Armadas não terão o melhor avião cisterna disponível", declarou.

A EADS sofreu um duro revés em 24 de fevereiro passado, quando perdeu o contrato, um dos mais caros da história. Na oferta final, a empresa pediu US$ 35 bilhões, enquanto a Boeing solicitou US$ 31,5 bilhões.

A decisão da Força Aérea pôs fim a anos de luta por um dos maiores contratos militares da história.

Crosby, em entrevista coletiva junto ao executivo principal da EADS América do Norte, Sean O'Keefe, afirmou que desde o início da licitação em 2002 até o fim do processo em fevereiro passado, houve um rebaixamento de aproximadamente US$ 16 bilhões nos valores.

"Estamos muito orgulhosos porque nossa participação na concorrência resultou em economias muito significativas para os contribuintes", destacou Crosby.

Os aviões cisterna, cuja compra levou uma década e três processos de seleção, são essenciais para a Força Aérea dos EUA porque devem substituir alguns dos Stratotankers Boeing KC-135, que em sua maioria datam de 1950.

A Boeing terá de fabricar os primeiros 18 primeiros aviões de reabastecimento para 2017.

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