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DuPont vende unidades de fibras têxteis por US$ 4,4 bi

No Brasil, a produção de fibras corresponde a 20% do faturamento total da companhia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 15h27.

A DuPont vendeu sua unidade de fibras, a Invista, para a Koch Industries por 4,4 bilhões de dólares. A transação, anunciada nesta segunda-feira (17/11), deverá ser concluída no primeiro trimestre de 2004. Ela ainda está sujeita à aprovação de órgãos governamentais.

No Brasil, a produção de fibras, como o nylon e a lycra, representa 20% de um faturamento que deve ultrapassar 840 milhões de dólares em 2003. A estimativa é do presidente da companhia no Brasil e na América Latina, Henrique Ubrig. Mesmo sem contar as vendas das fibras, nosso faturamento deve superar o de 2002, diz ele. A receita, ainda de acordo com o executivo, representa 60% do total faturado em toda América Latina que deve alcançar 1,4 bilhão de dólares este ano.

A Invista foi criada no início do ano passado, quando a DuPont separou seus negócios da área têxtil e criou uma nova empresa, que virou a maior companhia integrada de fibras do mundo. No ano passado, faturou 6,3 bilhões de dólares. Possui 18 mil funcionários e operações em 86 países. No Brasil, tem três fábricas, todas no estado de São Paulo. Em duas delas, na cidade de Paulínia, fabrica Lycra. A outra fica em Americana e produz nylon. Elas empregam cerca de 1.200 funcionários.

A Koch é a segunda maior empresa de capital fechado da América do Norte, atrás apenas da Cargill. Opera em mais de 30 países em diversos segmentos como trading, petróleo, químico, gás, resinas, fibras e mercado financeiro.

Segundo Ubrig, a empresa definiu mundialmente cinco plataformas de atuação: agricultura e nutrição, cores e pigmentos, segurança e proteção, materiais de alta performance (inclui plásticos) e eletrônica e comunicações.

A área de agricultura e nutrição, de acordo com Ubrig, é a que representa maior potencial de crescimento no Brasil. Temos grandes expectativas nos mercados de defensivos agrícolas e sementes melhoradas geneticamente, como milho e soja, diz.

O executivo afirmou ainda que assim que o país definir claramente sua posição com relação aos produtos transgênicos, a DuPont também passará a atuar nesse mercado. Já estamos fortemente nos Estados Unidos e na Argentina, diz.

A empresa também espera crescer fortemente no país na área de proteína isolada de soja, onde mantém uma associação global com o grupo Bunge. No Brasil, a parceria mantém uma fábrica em Esteio, no Rio Grande do Sul, que produz 30 mil toneladas por ano do produto. As duas empresas estão avaliando fazer na unidade um investimento de 100 milhões de dólares para duplicar essa capacidade no próximo ano.

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