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Dona dos programas Acredite se Quiser compra os direitos do Guinness Book

Editora inglesa vende o controle do Livro dos Recordes para a empresa canadense criadora da série sobre façanhas humanas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Presente em suas próprias páginas como o livro protegido por direitos autorais mais vendido do mundo, o Guinness Book e o instituto responsável por catalogar os recordes inscritos no livro mudaram de mãos, nesta sexta-feira (15/02), num negócio de valor não-divulgado.

Editado até agora pela inglesa HIT Entertainment, empresa responsável pelos direitos de dezenas de personagens infantis, como o dinossauro Barney, o Guinness passa a ser um dos principais produtos da canadense Jim Pattison Entertainment, subsidiária do grupo de mesmo nome.

Com sede na cidade de Vancouver, o grupo comprador é a terceira maior companhia privada do Canadá, possui um faturamento anual de mais de 6,3 bilhões de dólares e emprega 29 mil pessoas.

Mesmo antes da aquisição, o Jim Pattison Group já tinha uma parceria com o Guinness, uma vez que uma das principais empresas da holding, a Ripley Entertainment, detém os direitos de desenvolver e explorar museus ligados à marca do Livo dos Recordes

Já existem seis museus desse tipo, espalhados por quatro países. Só nos Estados Unidos, são três - um em Hollywood, outro em San Antonio, no Texas, e um terceiro na pequena Gatlinburg, no Tenessee. A unidade européia encontra-se em Copenhagen, na Dinamarca, enquanto a asiática fica na capital japonesa, Tóquio. No país de origem do Jim Pattison Group, o Canadá, há um museu em Niágara Falls, próximo aos EUA.

A Ripley Entertainment é dona, ainda, dos produtos com a marca Believe it or Not!, de apelo semelhante ao do Guinness, por mostrar façanhas e recordes humanos. O tema já deu origem a livros, 30 museus, tiras em quadrinhos veiculadas em jornais de 42 países e programas de televisão, exibidos no Brasil, durante a década de 80, com o título Acredite se Quiser.

Apesar do sucesso com a TV, a Ripley nunca conseguiu fazer frente ao Guinness no formato impresso, razão pela qual a compra do Guinnes tem potencial para aumentar as sinergias entre os dois produtos. Publicado anualmente desde 1955, o Livro dos Recordes chegou a mais de 100 países e ganhou edições em 37 línguas.

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