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Disputa contra Eike marca volta de Landim ao setor

A Ouro Preto, empresa de Landim, disputou alguns blocos das concorridas bacias do Parnaíba e de Barreirinhas contra a OGX


	Rodolfo Landim no Tribunal: Landim e Eike Batista protagonizaram uma briga na Justiça relativa ao pagamento de bônus.
 (Divulgação)

Rodolfo Landim no Tribunal: Landim e Eike Batista protagonizaram uma briga na Justiça relativa ao pagamento de bônus. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 15h47.

Rio de Janeiro - O empresário Rodolpho Landim, que protagonizou uma disputa judicial com o bilionário Eike Batista após ter sido seu braço direito no grupo EBX, voltou ao setor de petróleo na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Ouro Preto, empresa de Landim, disputou alguns blocos das concorridas bacias do Parnaíba e de Barreirinhas contra a OGX, companhia que o empresário ajudou a estruturar ao lado de Eike Batista.

OGX e Ouro Preto disputaram a concessão de quatro blocos na bacia do Parnaíba. Dentre estes, a empresa de Eike levou a concessão do bloco PN-T-114, por uma oferta que incluiu um bônus de assinatura de 6 milhões de reais, ante oferta de 2,7 milhões de reais da Ouro Preto. A empresa de Eike também ofereceu melhores propostas para o plano de investimentos e o conteúdo local.

Na bacia de Barreirinhas, licitada também nesta terça-feira, as duas empresas apresentaram três lances como rivais.

Landim e Eike Batista protagonizaram uma briga na Justiça relativa ao pagamento de bônus. Landim reivindicou pagamentos que o bilionário teria prometido ao executivo e não teriam sido pagos. Na ocasião, Eike Batista oferecia a seus executivos bônus milionários muito acima do mercado.

Os demais blocos disputados entre os rivais no Parnaíba foram arrematados pela empresa Petra, brasileira que também entrou com força no leilão.


Em outras disputas na bacia do Parnaíba, a Ouro Preto ficou com os blocos PN-T-151 e PN-T-165, com ofertas de 3,5 milhões e 10,4 milhões de reais, respectivamente. A empresa apresentou ofertas para nove áreas exploratórias, em sua estreia em leilões de petróleo.

"A ideia de o governo estimular a produção de gás natural em terra nos estimulou; este é um modelo interessante", afirmou o diretor-geral Sergio Potasso, referindo-se ao abastecimento de térmicas por blocos com potencial de gás natural.

A empresa de Landim também apresentou propostas para blocos na bacia de Barreirinhas, e venceu a concessão de uma área na região, o BAR-M-387.

Landim não é o único investidor na Ouro Preto, disseram executivos da empresa presentes ao leilão.

A OGX surpreendeu ao apresentar propostas para 14 blocos na bacia do Parnaíba, onde já possui áreas exploratórias e um campo de produção. Analistas esperavam uma participação mais tímida da petroleira de Eike, que tem sofrido com problemas operacionais.

A empresa de Eike também apresentou várias ofertas por áreas da bacia de Barreirinhas, das quais conseguiu arrematar a concessão de dois blocos.

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