Diretor da Petrobras acha difícil cumprir prazo para plano
"Isso (o plano de negócios) não é algo para ser feito com pressa", afirmou ele à Reuters, na saída de um evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 17h16.
Rio do Janeiro - O novo plano de negócios da Petrobras dificilmente será apreciado pelo Conselho de Administração da estatal em reunião no próximo dia 26, disse à Reuters nesta quarta-feira um diretor da petroleira, o que enfraqueceu as ações da petroleira na bolsa.
De acordo com o diretor de Gás da empresa, Hugo Repsold, é "muito difícil" que o Plano de Negócios 2015-2019 seja levado para a reunião do Conselho prevista para o fim deste mês, contrariando expectativas de que o documento seria divulgado em junho.
"Isso não é algo para ser feito com pressa", afirmou o executivo à Reuters, na saída de um evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, acrescentando que alguns detalhes ainda precisam ser definidos, porém sem elaborar mais sobre o assunto.
Declarações recentes do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, indicavam que o Plano de Negócios poderia ser divulgado neste mês.
O mercado aguarda o documento com ansiedade para poder calcular quais os impactos para a Petrobras da queda dos preços do petróleo e do escândalo de corrupção da Lava Jato no médio e no longo prazo.
Procurada, a Petrobras disse que não há data definida para publicação do plano. Às 16h37, as ações preferenciais da Petrobras perdiam 0,15 por cento e as ordinárias tinham ganho de 0,43 por cento. Ambas as classes de papéis chegaram a subir mais de 3 por cento na primeira metade do pregão na Bovespa e perderam ímpeto após a publicação da reportagem pela Reuters.
Operadores atribuíram o movimento das ações da petroleira na bolsa às declarações do diretor de Gás sobre o plano de negócios.
Repsold preferiu não comentar expectativas que circulam no mercado de que o novo plano teria uma redução dos investimentos de cerca de 35 por cento em relação ao atual (2014-2018), que previa aportes de 220,6 bilhões de dólares.
Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Conselho da Petrobras, Murilo Ferreira, afirmou a jornalistas que os conselheiros da petroleira ainda não receberam a pauta da próxima reunião.
"Nós temos uma próxima reunião do Conselho dia 26", afirmou Ferreira, que também é presidente-executivo da Vale. "Ainda não sabemos o que vai ser discutido", disse o executivo, evitando dar mais informações.
Texto atualizado às 17h16
Rio do Janeiro - O novo plano de negócios da Petrobras dificilmente será apreciado pelo Conselho de Administração da estatal em reunião no próximo dia 26, disse à Reuters nesta quarta-feira um diretor da petroleira, o que enfraqueceu as ações da petroleira na bolsa.
De acordo com o diretor de Gás da empresa, Hugo Repsold, é "muito difícil" que o Plano de Negócios 2015-2019 seja levado para a reunião do Conselho prevista para o fim deste mês, contrariando expectativas de que o documento seria divulgado em junho.
"Isso não é algo para ser feito com pressa", afirmou o executivo à Reuters, na saída de um evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, acrescentando que alguns detalhes ainda precisam ser definidos, porém sem elaborar mais sobre o assunto.
Declarações recentes do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, indicavam que o Plano de Negócios poderia ser divulgado neste mês.
O mercado aguarda o documento com ansiedade para poder calcular quais os impactos para a Petrobras da queda dos preços do petróleo e do escândalo de corrupção da Lava Jato no médio e no longo prazo.
Procurada, a Petrobras disse que não há data definida para publicação do plano. Às 16h37, as ações preferenciais da Petrobras perdiam 0,15 por cento e as ordinárias tinham ganho de 0,43 por cento. Ambas as classes de papéis chegaram a subir mais de 3 por cento na primeira metade do pregão na Bovespa e perderam ímpeto após a publicação da reportagem pela Reuters.
Operadores atribuíram o movimento das ações da petroleira na bolsa às declarações do diretor de Gás sobre o plano de negócios.
Repsold preferiu não comentar expectativas que circulam no mercado de que o novo plano teria uma redução dos investimentos de cerca de 35 por cento em relação ao atual (2014-2018), que previa aportes de 220,6 bilhões de dólares.
Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Conselho da Petrobras, Murilo Ferreira, afirmou a jornalistas que os conselheiros da petroleira ainda não receberam a pauta da próxima reunião.
"Nós temos uma próxima reunião do Conselho dia 26", afirmou Ferreira, que também é presidente-executivo da Vale. "Ainda não sabemos o que vai ser discutido", disse o executivo, evitando dar mais informações.
Texto atualizado às 17h16