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Deutsche e Barclays entram em "banco mau" como investidores

O banco foi criado para absorver os ativos imobiliários tóxicos das entidades bancárias espanholas

Logo do Deutsche Bank na torre do banco em Frankfurt: o "banco mau" era uma das condições impostas por Bruxelas para conceder uma ajuda ao setor bancário espanhol (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 10h57.

Madri - Os bancos Deutsche Bank e Barclays e a seguradora francesa Axa formam parte dos investidores privados da Sociedade de Gestão de Ativos procedentes da Reestruturação Bancária (Sareb), conhecido como banco mau, para absorver os ativos imobiliários tóxicos das entidades bancárias espanholas, anunciou a Sareb nesta terça-feira.

No total, os investidores privados forneceram 524 milhões de euros e o fundo público de ajuda para os bancos em dificuldades 431 milhões, informa a Sareb em um comunicado.

Os investidores privados representam 55% do capital e os públicos 45%, como desejava o governo espanhol.

"Com a entrada de novos investidores no capital social da Sareb, estão presentes praticamente todas as principais entidades financeiras e de seguros da Espanha", informa a Sareb.

Entre as 14 novas entidades presentes no capital inicial desta estrutura figuram também oito bancos nacionais, entre os quais Ibercaja e Bankinter, e três seguros espanhóis, entre os quais Mapfre, acrescentou.

Na quinta-feira, o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB) havia anunciado que todos os grandes bancos do país participavam no aumento de capital, com exceção do BBVA: Santander, primeiro banco por capitalizações da Eurozona, forneceu 164 milhões de euros, CaixaBank, 118 milhões de euros, Sabadell, 66 milhões de euros, Banco Popular, 57 milhões de euros, e Kutxabank, 25 milhões de euros.

Até 31 de dezembro, o Sareb depositará fundos próprios necessários, ou seja, 3,8 bilhões de euros, para poder absorver os ativos tóxicos dos quatro bancos espanhóis nacionalizados: Bankia, Catalunya Bank, NovaGalicia e Banco de Valência, por um montante estimado em 44 bilhões de euros em ativos.

Esta estrutura era uma das condições impostas por Bruxelas para conceder uma ajuda ao setor bancário espanhol, muito afetado pelos ativos arriscados desde que explodiu a bolha imobiliária, em 2008.

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Madri - Os bancos Deutsche Bank e Barclays e a seguradora francesa Axa formam parte dos investidores privados da Sociedade de Gestão de Ativos procedentes da Reestruturação Bancária (Sareb), conhecido como banco mau, para absorver os ativos imobiliários tóxicos das entidades bancárias espanholas, anunciou a Sareb nesta terça-feira.

No total, os investidores privados forneceram 524 milhões de euros e o fundo público de ajuda para os bancos em dificuldades 431 milhões, informa a Sareb em um comunicado.

Os investidores privados representam 55% do capital e os públicos 45%, como desejava o governo espanhol.

"Com a entrada de novos investidores no capital social da Sareb, estão presentes praticamente todas as principais entidades financeiras e de seguros da Espanha", informa a Sareb.

Entre as 14 novas entidades presentes no capital inicial desta estrutura figuram também oito bancos nacionais, entre os quais Ibercaja e Bankinter, e três seguros espanhóis, entre os quais Mapfre, acrescentou.

Na quinta-feira, o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB) havia anunciado que todos os grandes bancos do país participavam no aumento de capital, com exceção do BBVA: Santander, primeiro banco por capitalizações da Eurozona, forneceu 164 milhões de euros, CaixaBank, 118 milhões de euros, Sabadell, 66 milhões de euros, Banco Popular, 57 milhões de euros, e Kutxabank, 25 milhões de euros.

Até 31 de dezembro, o Sareb depositará fundos próprios necessários, ou seja, 3,8 bilhões de euros, para poder absorver os ativos tóxicos dos quatro bancos espanhóis nacionalizados: Bankia, Catalunya Bank, NovaGalicia e Banco de Valência, por um montante estimado em 44 bilhões de euros em ativos.

Esta estrutura era uma das condições impostas por Bruxelas para conceder uma ajuda ao setor bancário espanhol, muito afetado pelos ativos arriscados desde que explodiu a bolha imobiliária, em 2008.

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