Despesas pesam e lucro da Hypermarcas cai 40% no 1o tri
Aumento de gastos operacionais com aquisições fizeram o ganho da empresa declinar
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2011 às 07h59.
São Paulo - A Hypermarcas informou nesta segunda-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 32,9 milhões de reais, queda de 40,3 por cento em relação ao ganho apurado um ano antes, pressionado por um aumento de despesas operacionais decorrente das aquisições realizadas no último ano.
O balanço da companhia veio com alta de 80,1 por cento das despesas com vendas, que somaram 165,4 milhões de reais. As despesas administrativas subiram 51,6 por cento, para 69,7 milhões de reais, enquanto aquelas com marketing aumentaram quase 45 por cento, atingindo 145,6 milhões de reais.
Já o lucro líquido caixa, que inclui eventos não recorrentes, foi de 123,1 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, caindo 2,3 por cento ante os 126 milhões de reais de um ano antes.
A média das estimativas obtidas pela Reuters com quatro analistas previa lucro de 124,6 milhões de reais para a companhia no período.
Os resultados divulgados nesta segunda-feira consideram as operações de Mantecorp, Mabesa e Perfex, além dos últimos cinco dias do trimestre referentes às marcas Rx, da Sanofi-Medley.
A Hypermarcas encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de 845,2 milhões de reais, crescimento de 30,5 por cento na comparação com 647,7 milhões do mesmo período de 2010.
No entanto, se considerados ajustes proforma --como se a empresa já possuísse as marcas adquiridas um ano antes-- a receita líquida teria sido de 875 milhões no primeiro trimestre do ano passado, o que levaria a um recuo de 3,4 por cento.
A retração no faturamento, segundo a Hypermarcas, pode ser atribuída à combinação de Carnaval comemorado em março neste ano; redução dos níveis de capital de giro por parte de grupos de atacado e varejo em função do aumento de juros; aumento de preços e redução de prazos para clientes; e base de comparação elevada em 2010.
Nos três meses até março, a empresa de bens de consumo obteve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 214,7 milhões de reais, alta de 27 por cento sobre o mesmo intervalo em 2010. A margem caiu de 26,1 para 25,4 por cento.
A Hypermarcas informou ainda que prevê, para o fechado de 2011, Ebitda superior a 1 bilhão de reais.
"A companhia inicia no exercício de 2011 um novo ciclo de consolidação das empresas adquiridas nos últimos anos, com um foco em melhoria das margens de seus produtos, captura de sinergias em todas as áreas e continuidade do processo de inovação com aceleração de lançamento de novos produtos", afirma a empresa no balanço.
De acordo com a companhia, o potencial de captura de sinergiais está em 257 milhões de reais, sendo que 156 milhões foram implantados até o final de março. O término de captura de sinergias está previsto para o segundo semestre de 2012.
A Hypermarcas encerrou o primeiro trimestre com dívida líquida de 2,89 bilhões de reais, mais de 1 bilhão de reais acima do endividamento registrado ao final de março de 2010.
Enquanto isso, as disponibilidades em caixa somavam 1,8 bilhão de reais.
São Paulo - A Hypermarcas informou nesta segunda-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 32,9 milhões de reais, queda de 40,3 por cento em relação ao ganho apurado um ano antes, pressionado por um aumento de despesas operacionais decorrente das aquisições realizadas no último ano.
O balanço da companhia veio com alta de 80,1 por cento das despesas com vendas, que somaram 165,4 milhões de reais. As despesas administrativas subiram 51,6 por cento, para 69,7 milhões de reais, enquanto aquelas com marketing aumentaram quase 45 por cento, atingindo 145,6 milhões de reais.
Já o lucro líquido caixa, que inclui eventos não recorrentes, foi de 123,1 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, caindo 2,3 por cento ante os 126 milhões de reais de um ano antes.
A média das estimativas obtidas pela Reuters com quatro analistas previa lucro de 124,6 milhões de reais para a companhia no período.
Os resultados divulgados nesta segunda-feira consideram as operações de Mantecorp, Mabesa e Perfex, além dos últimos cinco dias do trimestre referentes às marcas Rx, da Sanofi-Medley.
A Hypermarcas encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de 845,2 milhões de reais, crescimento de 30,5 por cento na comparação com 647,7 milhões do mesmo período de 2010.
No entanto, se considerados ajustes proforma --como se a empresa já possuísse as marcas adquiridas um ano antes-- a receita líquida teria sido de 875 milhões no primeiro trimestre do ano passado, o que levaria a um recuo de 3,4 por cento.
A retração no faturamento, segundo a Hypermarcas, pode ser atribuída à combinação de Carnaval comemorado em março neste ano; redução dos níveis de capital de giro por parte de grupos de atacado e varejo em função do aumento de juros; aumento de preços e redução de prazos para clientes; e base de comparação elevada em 2010.
Nos três meses até março, a empresa de bens de consumo obteve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 214,7 milhões de reais, alta de 27 por cento sobre o mesmo intervalo em 2010. A margem caiu de 26,1 para 25,4 por cento.
A Hypermarcas informou ainda que prevê, para o fechado de 2011, Ebitda superior a 1 bilhão de reais.
"A companhia inicia no exercício de 2011 um novo ciclo de consolidação das empresas adquiridas nos últimos anos, com um foco em melhoria das margens de seus produtos, captura de sinergias em todas as áreas e continuidade do processo de inovação com aceleração de lançamento de novos produtos", afirma a empresa no balanço.
De acordo com a companhia, o potencial de captura de sinergiais está em 257 milhões de reais, sendo que 156 milhões foram implantados até o final de março. O término de captura de sinergias está previsto para o segundo semestre de 2012.
A Hypermarcas encerrou o primeiro trimestre com dívida líquida de 2,89 bilhões de reais, mais de 1 bilhão de reais acima do endividamento registrado ao final de março de 2010.
Enquanto isso, as disponibilidades em caixa somavam 1,8 bilhão de reais.