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Desinvestimento da Vale continuará forte em 2014, diz CEO

Maior produtora de minério do mundo manterá em 2014 esforços para reduzir a dívida e os custos da empresa

Produção da Vale: controle de custos foi um dos pontos positivos vistos por analistas, que receberam bem o resultado apesar de a mineradora ter registrado um prejuízo líquido trimestral  (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 12h32.

Rio de Janeiro - O programa de desinvestimentos da mineradora Vale "continuará forte" em 2014, com repercussão positiva para o caixa da empresa, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

Na mesma linha, a maior produtora de minério do mundo manterá em 2014 esforços para reduzir a dívida e os custos da empresa, conforme disse o executivo em teleconferência para detalhar os resultados do último trimestre, divulgados na véspera.

O controle de custos foi um dos pontos positivos vistos por analistas, que receberam bem o resultado apesar de a mineradora ter registrado um prejuízo líquido trimestral mais de duas vezes maior que o verificado um ano antes, por conta de despesas financeiras, sobretudo pelo pagamento de dívidas tributárias com o governo brasileiro.

"A Vale vem fazendo um bom trabalho em termos de controle dos custos", afirmou o analista Edmo Chagas em relatório do BTG Pactual.

As ações preferenciais da Vale operavam em alta de 1,59 por cento às 12h18.

A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado em 2013 foi de 49,3 bilhões de reais, o segundo mais alto da história, ressaltou a empresa em relatório de resultado.

O indicador foi destacado por analistas, assim como a receita.

"Vendas e preços maiores do que o esperado de minério de ferro resultaram em receita líquida acima de nossas estimativas e do consenso do mercado...", dizem analistas em relatório do banco Votorantim.

Também ajudará a Vale a manter um ritmo positivo neste ano a obtenção de licenciamento necessário para desenvolver minas na região dos Carajás, no Pará.

A mineradora conseguiu importante aval do Ibama recentemente para explorar a região a despeito da existência de cavernas, um tema que preocupa órgãos ambientais.

A facilidade com a obtenção de licenças não fará a Vale revisar para cima suas metas de produção, mas a companhia poderá eventualmente superar com folga as estimativas, afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.

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Rio de Janeiro - O programa de desinvestimentos da mineradora Vale "continuará forte" em 2014, com repercussão positiva para o caixa da empresa, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

Na mesma linha, a maior produtora de minério do mundo manterá em 2014 esforços para reduzir a dívida e os custos da empresa, conforme disse o executivo em teleconferência para detalhar os resultados do último trimestre, divulgados na véspera.

O controle de custos foi um dos pontos positivos vistos por analistas, que receberam bem o resultado apesar de a mineradora ter registrado um prejuízo líquido trimestral mais de duas vezes maior que o verificado um ano antes, por conta de despesas financeiras, sobretudo pelo pagamento de dívidas tributárias com o governo brasileiro.

"A Vale vem fazendo um bom trabalho em termos de controle dos custos", afirmou o analista Edmo Chagas em relatório do BTG Pactual.

As ações preferenciais da Vale operavam em alta de 1,59 por cento às 12h18.

A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado em 2013 foi de 49,3 bilhões de reais, o segundo mais alto da história, ressaltou a empresa em relatório de resultado.

O indicador foi destacado por analistas, assim como a receita.

"Vendas e preços maiores do que o esperado de minério de ferro resultaram em receita líquida acima de nossas estimativas e do consenso do mercado...", dizem analistas em relatório do banco Votorantim.

Também ajudará a Vale a manter um ritmo positivo neste ano a obtenção de licenciamento necessário para desenvolver minas na região dos Carajás, no Pará.

A mineradora conseguiu importante aval do Ibama recentemente para explorar a região a despeito da existência de cavernas, um tema que preocupa órgãos ambientais.

A facilidade com a obtenção de licenças não fará a Vale revisar para cima suas metas de produção, mas a companhia poderá eventualmente superar com folga as estimativas, afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.

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