Desaceleração no Brasil faz Renault Argentina suspender turnos
Fabricante suspendeu um de seus dois turnos de produção ontem e suspenderá os dois turnos hoje e em 15 de junho, em parte por causa da queda nas vendas
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2012 às 10h18.
São Paulo - A Renault Argentina SA, terceira maior montadora do país, está cortando os turnos em sua fábrica de Córdoba após a queda nas vendas motivada pela desaceleração da demanda no Brasil.
A fabricante dos modelos Clio e Kangoo suspendeu um de seus dois turnos de produção ontem e suspenderá os dois turnos hoje e em 15 de junho, em parte por causa da queda nas vendas, de acordo com um representante da empresa que não está autorizado a falar publicamente. A fábrica tem 1.800 empregados.
O setor automotivo argentino tem sido afetado pela queda na demanda no Brasil, principal parceiro comercial do país. As exportações de veículos caíram 46 por cento em maio na comparação anual, de acordo com comunicado de 5 de junho da Associação Argentina de Montadoras. As vendas domésticas de automóveis recuaram 15 por cento no mesmo período, enquanto a produção caiu 24 por cento.
A segunda maior economia da América do Sul deve crescer crescer 2 por cento neste ano, segundo Boris Segura, analista de América Latina da Nomura Holdings Inc. Segura cortou sua projeção inicial de 3 por cento em função das restrições a importações e menos investimentos. Este seria o menor crescimento desde a expansão de 0,9 por cento em 2009.
Representantes da assessoria de imprensa da Renault Argentina não responderam à mensagem telefônica e e-mail enviados pela Bloomberg News.
São Paulo - A Renault Argentina SA, terceira maior montadora do país, está cortando os turnos em sua fábrica de Córdoba após a queda nas vendas motivada pela desaceleração da demanda no Brasil.
A fabricante dos modelos Clio e Kangoo suspendeu um de seus dois turnos de produção ontem e suspenderá os dois turnos hoje e em 15 de junho, em parte por causa da queda nas vendas, de acordo com um representante da empresa que não está autorizado a falar publicamente. A fábrica tem 1.800 empregados.
O setor automotivo argentino tem sido afetado pela queda na demanda no Brasil, principal parceiro comercial do país. As exportações de veículos caíram 46 por cento em maio na comparação anual, de acordo com comunicado de 5 de junho da Associação Argentina de Montadoras. As vendas domésticas de automóveis recuaram 15 por cento no mesmo período, enquanto a produção caiu 24 por cento.
A segunda maior economia da América do Sul deve crescer crescer 2 por cento neste ano, segundo Boris Segura, analista de América Latina da Nomura Holdings Inc. Segura cortou sua projeção inicial de 3 por cento em função das restrições a importações e menos investimentos. Este seria o menor crescimento desde a expansão de 0,9 por cento em 2009.
Representantes da assessoria de imprensa da Renault Argentina não responderam à mensagem telefônica e e-mail enviados pela Bloomberg News.