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Demanda por voos domésticos da Gol tem 1ª alta em um ano

A empresa teve crescimento de 1,8 por cento na procura de clientes por destinos domésticos em setembro sobre o mesmo período do ano passado


	Gol: enquanto isso, a oferta da empresa no Brasil recuou 0,5 por cento no mês passado na comparação anual
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Gol: enquanto isso, a oferta da empresa no Brasil recuou 0,5 por cento no mês passado na comparação anual (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 11h03.

São Paulo - A companhia aérea Gol teve em setembro a primeira alta anual na demanda por voos dentro do Brasil em mais de um ano e praticamente manteve a oferta de lugares nos aviões em operação, segundo dados divulgados nesta segunda-feira.

A empresa teve crescimento de 1,8 por cento na procura de clientes por destinos domésticos em setembro sobre o mesmo período do ano passado, o primeiro mês de crescimento desde julho de 2015. Enquanto isso, a oferta da empresa no Brasil recuou 0,5 por cento no mês passado na comparação anual.

Após a divulgação, as ações da empresa exibiam alta de mais de 1 por cento nos primeiros negócios desta segunda-feira, enquanto o Ibovespa mostrava oscilação positiva de 0,2 por cento.

No mês passado, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), comentando os números do setor em agosto, afirmou que a entidade estava começando a observar uma leve desaceleração da velocidade de queda da demanda, mas que ainda não era possível estimar quando haveria uma estabilização.

O desempenho, porém, não foi suficiente para reverter a queda da demanda doméstica da Gol em todo o terceiro trimestre, que teve baixa de 2,9 por cento sobre o mesmo período do ano passado. A oferta no trimestre acumulou queda de 4,3 por cento na comparação anual.

No lado internacional, houve queda de 21,8 por cento na procura por voos da empresa, e a oferta teve baixa de 22,7 por cento em setembro sobre um ano antes. No consolidado do trimestre, a demanda para fora do Brasil teve queda de 21,1 por cento e a oferta recuou 21,4 por cento na mesma comparação.

No sistema total da empresa, que reúne destinos nacionais e internacionais, a demanda do mês passado teve baixa de 1,2 por cento e a oferta caiu 3,4 por cento sobre setembro de 2015.

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