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Delta Air Lines diz que fará corte no Brasil e outros países

Empresa disse que a redução ocorrerá também no Oriente Médio, África, Índia e Japão, uma vez que o dólar forte tem enfraquecido a demanda nesses mercados


	Delta Airlines: empresa disse esperar que sua receita por passageiro neste trimestre caia de 2 a 4 por cento
 (Eric Thayer/AFP)

Delta Airlines: empresa disse esperar que sua receita por passageiro neste trimestre caia de 2 a 4 por cento (Eric Thayer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 12h57.

A Delta Air Lines terá seu serviço no Brasil e outros países reduzido em pelo menos 15 por cento no quarto trimestre, dentro de um corte de 3 por cento da sua oferta internacional, disse a empresa aérea nesta quarta-feira, após divulgar seus resultados trimestrais.

A Delta disse que a redução ocorrerá, além do Brasil, no Oriente Médio, África, Índia e Japão, uma vez que o dólar forte tem enfraquecido a demanda nesses mercados.

A companhia baseada em Atlanta, nos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira lucro para o primeiro trimestre acima das expectativas de analistas.

Apesar do efeito cambial, que preocupou investidores, a receita por passageiro e a meta para a oferta compuseram um cenário melhor do que o mercado antecipava. A ação da Delta subia mais de 3 por cento às 12h45 no horário de Brasília.

A companhia aérea lucrou 746 milhões de dólares no último trimestre, mais que o triplo do lucro líquido um ano antes. Em uma base ajustada, a companhia lucrou 372 milhões de dólares, ou 0,45 dólar por ação, ante estimativa média de analistas de 0,44 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A Delta disse esperar que sua receita por passageiro neste trimestre caia de 2 a 4 por cento, contra expectativa de queda de até 5 por cento por parte de alguns especialistas do mercado.

A analista da Cowen & Co Helane Becker disse que os planos de redução de capacidade internacional da empresa são "música para os ouvidos de muitos investidores", escreveu em nota. "Essa redução de capacidade deve beneficiar (a receita por passageiro) e reduzir o efeito negativo do câmbio".

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