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Danone corta metas de 2013 após recall na Ásia afetar vendas

Em julho, a empresa foi condenada a pagar uma multa e teve que reduzir os preços na China após uma investigação de fixação de preços de leite em pó

Produtos da Danone: como resultado do recall da Fonterra, as vendas de alimentos para bebês caíram 8,6 por cento no terceiro trimestre (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 09h54.

Paris - A Danone disse nesta quarta-feira que um recall na Ásia de uma fórmula infantil teve um impacto pior que o esperado nas margens da divisão de alimentos infantis no terceiro trimestre e que as vendas nos mercados afetados não devem se recuperar antes do próximo ano.

A maior fabricante de iogurtes do mundo cortou suas metas de vendas, lucro e geração de caixa para 2013.

"Nossa prioridade é voltar ao caminho para ter crescimento forte e sustentável nessa região (Ásia) o mais cedo possível em 2014", disse o vice-presidente financeiro, Pierre-Andre Terisse, a jornalistas.

A China é um mercado importante para a divisão de alimentos para bebês da Danone, que é responsável por 20 por cento das vendas do grupo. Mas a Danone tem enfrentado uma série de problemas na China este ano.

Em julho, a empresa foi condenada a pagar uma multa e teve que reduzir os preços na China após uma investigação de fixação de preços de leite em pó. Já em agosto a empresa teve que recolher os produtos de fórmulas infantis na Ásia devido a um susto infundado de saúde vindo da fornecedora Fonterra, na Nova Zelândia.

A Danone disse que como resultado do recall da Fonterra, as vendas de alimentos para bebês caíram 8,6 por cento no terceiro trimestre. Isso comparado com a expectativa média do mercado de queda de 3 por cento.

A empresa disse que isso custaria 350 milhões de euros em perdas de vendas em 2013, 280 milhões em perda de margem e 300 milhões em perda de caixa.

Para 2013, a Danone disse que espera agora crescimento nas vendas comparáveis entre 4,5 e 5 por cento, ante expectativa anterior de alta de pelo menos 5 por cento.

A empresa agora prevê também queda na margem operacional do ano em 80 pontos-base contra a previsão anterior de queda entre 30 e 50 pontos. O fluxo de caixa livre é visto entre 1,5 bilhão e 1,6 bilhão de euros contra expectativa anterior de 2 bilhões de euros.

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Paris - A Danone disse nesta quarta-feira que um recall na Ásia de uma fórmula infantil teve um impacto pior que o esperado nas margens da divisão de alimentos infantis no terceiro trimestre e que as vendas nos mercados afetados não devem se recuperar antes do próximo ano.

A maior fabricante de iogurtes do mundo cortou suas metas de vendas, lucro e geração de caixa para 2013.

"Nossa prioridade é voltar ao caminho para ter crescimento forte e sustentável nessa região (Ásia) o mais cedo possível em 2014", disse o vice-presidente financeiro, Pierre-Andre Terisse, a jornalistas.

A China é um mercado importante para a divisão de alimentos para bebês da Danone, que é responsável por 20 por cento das vendas do grupo. Mas a Danone tem enfrentado uma série de problemas na China este ano.

Em julho, a empresa foi condenada a pagar uma multa e teve que reduzir os preços na China após uma investigação de fixação de preços de leite em pó. Já em agosto a empresa teve que recolher os produtos de fórmulas infantis na Ásia devido a um susto infundado de saúde vindo da fornecedora Fonterra, na Nova Zelândia.

A Danone disse que como resultado do recall da Fonterra, as vendas de alimentos para bebês caíram 8,6 por cento no terceiro trimestre. Isso comparado com a expectativa média do mercado de queda de 3 por cento.

A empresa disse que isso custaria 350 milhões de euros em perdas de vendas em 2013, 280 milhões em perda de margem e 300 milhões em perda de caixa.

Para 2013, a Danone disse que espera agora crescimento nas vendas comparáveis entre 4,5 e 5 por cento, ante expectativa anterior de alta de pelo menos 5 por cento.

A empresa agora prevê também queda na margem operacional do ano em 80 pontos-base contra a previsão anterior de queda entre 30 e 50 pontos. O fluxo de caixa livre é visto entre 1,5 bilhão e 1,6 bilhão de euros contra expectativa anterior de 2 bilhões de euros.

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