Neste mês, o bilionário Elon Musk revelou o que gostaria de ver no planeta vermelho: uma colônia com cerca de 80.000 pessoas. Povoar Marte estaria entre as metas da sua empresa SpaceX, que até o momento conta com duas viagens à Estação Espacial Internacional no currículo. O empreendimento, que na visão de Musk deveria ser tocado em parceria com o governo, sairia por volta de 36 bilhões de dólares. "O espaço é a fronteira final e nós temos que fazer progresso", chegou a afirmar. Musk também é dono da fabricante de carros elétricos Tesla. Sua fortuna é estimada em 2,4 bilhões de dólares.
2. Warren Buffet e o aumento dos impostoszoom_out_map
2/9(Jim Urquhart / Reuters/Reuters)
Ele é o terceiro homem mais rico do mundo, segundo cálculos da Forbes. E quer pagar mais impostos. Nesta semana, Warren Buffett publicou um artigo no The New York Times pedindo uma taxação mínima sobre a riqueza dos multimilionários. Para os que têm ganhos que vão de 1 a 10 milhões de dólares, Buffett propõe uma alíquota de 30% sobre os rendimentos. O percentual, segundo o Oráculo de Omaha, deveria ser de 35% para os que recebem acima desse patamar - incluindo ele próprio. "Os ultra ricos sempre vão perseguir oportunidades de investimento", disse, rebatendo a tese que a taxação diminuiria o apetite dos empreendedores por novos negócios. Filantropo de carteirinha, Buffett também defende o fim dos abatimentos fiscais para os que ganham muito, benefício criado na administração Bush.
3. Richard Branson e o turismo espacialzoom_out_map
3/9(Getty Images)
Iates, ilhas e carrões. O fundador da Virgin, Richard Branson, fez fama como um bon vivant de primeira. Mas o britânico também é afeito a empreitadas no espaço. Em outubro do ano passado, ele abriu o primeiro "spaceport" do mundo, no deserto do Novo México, nos Estados Unidos. Em 2004, foi a vez de o empresário fundar a Virgin Galactic com objetivo de oferecer viagens turísticas espaciais. O ator Ashton Kutcher, inclusive, foi anunciado como o 500º astronauta-passageiro da empresa em março. O preço do bilhete? 200.000 dólares. Vale lembrar que as viagens ainda não são realidade. À imprensa, Branson afirmou que os clientes comerciais começarão a ser mandados para o além-Terra em 2013 ou 2014, a bordo dos jatos de seis assentos da companhia.
A extensão da vida humana. Esse é o propósito da Methuselah Foundation, que já recebeu 3,5 milhões de dólares do ex-CEO e co-fundador do PayPal, Peter Thiel. Como executivo, o empresário comanda a administração de 700 milhões de dólares em fundos de investimento, exercendo o cargo de presidente da Clarium Capital. Com o seu dinheiro, no entanto, também investe em organizações como o Singularity Institute for Artificial Intelligence, que estuda inteligência artificial, e a Seasteading, que busca o estabelecimento de comunidades autônomas e flutuantes, construídas sobre o oceano. Thiel tem um patrimônio estimado pela Forbes em 1,4 bilhão de dólares.
5. Clive Palmer e a recriação do Titanic e do Jurassic Parkzoom_out_map
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A maior parte do patrimônio de 795 milhões de dólares de Clive Palmer foi construída sobre a venda de minério de ferro e carvão. Mas o australiano parece mesmo querer deixar sua marca no mundo do entretenimento. Segundo a Bloomberg, o empresário já teria assinado um acordo com a chinesa CSC Jinling Shipyard para construir uma réplica do Titanic. O navio deverá zarpar da Inglaterra para Nova York até o fim de 2016. Palmer também teria planos de clonar dinossauros para recriar um Jurassic Park dentro do seu exótico Palmer Coolum Resort. Para tanto, o bilionário já teria entrado em contato com geneticistas envolvidos na clonagem da ovelha Dolly, de acordo com informações do Sunshine Coast Daily.
6. Peter Lewis e a legalização da maconhazoom_out_map
6/9(Divulgação)
Presidente do conselho da empresa de seguros Progressive e dono de uma fortuna de 1,1 bilhão de dólares, Peter Lewis levanta uma mesma bandeira há tempos: a legalização da maconha. Segundo a Forbes, a The National Organization for the Reform of Marijuana Laws estima que o executivo tenha doado entre 40 e 60 milhões de dólares para a causa desde a década de 80. O engajamento tem motivo. Em 1998, Lewis teve parte da perna amputada. Em 2000, chegou a ser preso na Nova Zelândia por porte de drogas. Na época, seu advogado afirmou que ele fumava para aliviar dores crônicas decorrentes da cirurgia, por recomendação médica. Desde então, o executivo vem intensificando o lobby no Congresso americano a favor da descriminalização da erva.
7. Paul Allen e o museu da ficção científicazoom_out_map
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O co-fundador da Microsoft é dono do time de futebol Seattle Seahawks e da equipe de basquete Trailblazers. Ainda que o apreço pelo esporte seja evidente, sua paixão pela ciência fala mais alto. Com uma fortuna estimada em 15 bilhões de dólares, Paul Allen já investiu meio bilhão no Allen Institute for Brain Science, que busca o mapeamento dos genes que controlam o cérebro humano. Também fundou o EMP Museum em Seattle, dedicado à música e ficção científica. Nos corredores, é possível ver itens da coleção do Capitão Kirk, de Star Trek, e visitar a estação espacial Death Star, de Guerra nas Estrelas. Nomes como o de Steven Spielberg, James Cameron e George Lucas fazem parte do conselho consultivo da instituição.
8. Yuri Milner e o seu próprio prêmio Nobelzoom_out_map
8/9(Getty Images)
Antes de empresas como Facebook e Groupon ganharem popularidade, Yuri Milner já investia em seus negócios – e embolsava milhões por isso. Neste ano, parte da fortuna do magnata russo encontrou outro rumo, engordando a conta bancária de uma série de cientistas. Milner decidiu criar um prêmio Nobel próprio, com o intuito de reconhecer os avanços "na resolução dos maiores mistérios da física", mesmo que não comprovados experimentalmente. O The Fundamental Physics Prize nem bem nasceu e já é o mais lucrativo do mundo. Cada um dos nove agraciados em 2012 recebeu 3 milhões de dólares. No Nobel, a bolada de 1,2 milhão de dólares costuma ser dividida entre os membros da equipe vencedora.
9. Veja agora os bilionários que começaram do zerozoom_out_map
Com tecnologia hands-free, a Kizik, fundada nos Estados Unidos, já fatura mais de US$ 100 milhões ao ano e expande sua presença global em ritmo acelerado
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