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Cyrela retoma a liderança do setor imobiliário

No ano passado, entre as empresas de capital aberto, a companhia fundada e comandada pelo empresário Elie Horn foi a que mais faturou, lucrou, vendeu e lançou empreendimentos

Em 2011, quando a crise que atingiu o setor imobiliário começou a aparecer, a Cyrela foi a primeira empresa a admitir que havia cometido erros e que precisaria reestruturar sua operação (Talita Abrantes/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 13h44.

São Paulo - Uma das incorporadoras mais tradicionais do mercado imobiliário, a Cyrela voltou a ser a maior empresa do setor depois de ter perdido a liderança para a PDG em 2010.

No ano passado, entre as empresas de capital aberto, a companhia fundada e comandada pelo empresário Elie Horn foi a que mais faturou, lucrou, vendeu e lançou empreendimentos.

Na BM&FBovespa, ela também já retomou a liderança e voltou a ser a empresa mais valiosa do setor imobiliário, com valor de mercado de R$ 7,4 bilhões - quase duas vezes mais que a PDG.

Em 2011, quando a crise que atingiu o setor imobiliário começou a aparecer, a Cyrela foi a primeira empresa a admitir que havia cometido erros e que precisaria reestruturar sua operação.

A incorporadora identificou que o orçamento de algumas obras estava bem superior ao planejado inicialmente - problema que outras companhias enfrentaram mais tarde. Em um primeiro momento, o mercado penalizou a empresa.

Para aumentar o controle sobre os canteiros, a Cyrela reduziu a operação em outros Estados e desfez parcerias com empresas terceirizadas. O resultado das mudanças começou a aparecer no ano passado, mesmo com a redução dos lançamentos. A empresa gerou caixa de R$ 424 milhões e prevê crescimento para 2013. Procurada, a Cyrela não quis comentar o assunto.

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Em 2011, quando a crise que atingiu o setor imobiliário começou a aparecer, a Cyrela foi a primeira empresa a admitir que havia cometido erros e que precisaria reestruturar sua operação.

A incorporadora identificou que o orçamento de algumas obras estava bem superior ao planejado inicialmente - problema que outras companhias enfrentaram mais tarde. Em um primeiro momento, o mercado penalizou a empresa.

Para aumentar o controle sobre os canteiros, a Cyrela reduziu a operação em outros Estados e desfez parcerias com empresas terceirizadas. O resultado das mudanças começou a aparecer no ano passado, mesmo com a redução dos lançamentos. A empresa gerou caixa de R$ 424 milhões e prevê crescimento para 2013. Procurada, a Cyrela não quis comentar o assunto.

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