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CVM investiga BNDES e fundos por interferência na Petrobras

Órgãos estatais teriam privilegiados interesses do governo em escolha de administradores da companhia

BNDES: banco estatal tem até o próximo dia 28 para se defender de acusações (Divulgação/BNDES)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 09h01.

São Paulo – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), seu braço de participações BNDESPar e os fundos de pensão estatais Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras) estão sendo processados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eles são acusados de irregularidades na escolha de administradores e conselheiros da Petrobras em 2011 e 2012. Os acusados têm até o próximo dia 28 para se defenderem.

Segundo o Estadão, a reclamação que motivou o processo vem dos sócios minoritários da empresa. De acordo com os acionistas, os fundos e o banco estatal votavam de acordo com os interesses do governo e não segundo o que seria melhor para a companhia.

Entre as ocasiões em que isso teria acontecido, estaria a assembleia de 19 de março de 2012, na qual os empresários José Silva (filho do ex-vice-presidente José Alencar) e Jorge Gerdau (dono do grupo Gerdau) foram eleitos para o conselho da companhia contra a vontade dos acionistas minoritários.

Caso a interferência seja confirmada, estaria configurado abuso de poder por parte dos órgãos do governo. Entrevistada pelo Estadão, a presidente da Petrobrás Graça Foster negou a ocorrência do delito.

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Segundo o Estadão, a reclamação que motivou o processo vem dos sócios minoritários da empresa. De acordo com os acionistas, os fundos e o banco estatal votavam de acordo com os interesses do governo e não segundo o que seria melhor para a companhia.

Entre as ocasiões em que isso teria acontecido, estaria a assembleia de 19 de março de 2012, na qual os empresários José Silva (filho do ex-vice-presidente José Alencar) e Jorge Gerdau (dono do grupo Gerdau) foram eleitos para o conselho da companhia contra a vontade dos acionistas minoritários.

Caso a interferência seja confirmada, estaria configurado abuso de poder por parte dos órgãos do governo. Entrevistada pelo Estadão, a presidente da Petrobrás Graça Foster negou a ocorrência do delito.

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