Negócios

CVM emite alerta contra 4 empresas que tentam captar sem autorização

Segundo a SMI da CVM, há indícios de que as empresas se apresentam como responsáveis no site exness.com/pt e buscam captar recursos de investidores brasileiros

CVM: As quatro empresas não têm autorização da CVM para intermediar valores mobiliários (CVM/Divulgação)

CVM: As quatro empresas não têm autorização da CVM para intermediar valores mobiliários (CVM/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2022 às 16h45.

Última atualização em 18 de janeiro de 2022 às 16h50.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu um alerta ao mercado sobre a atuação irregular da Nymstar Limited, Exness BV, Venico Capital Limited e Vlerizo LTD, empresas sediadas no exterior e que oferecem pela internet plataformas de trade de moedas, metais, ações e outros ativos.

Segundo a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) da CVM, há indícios de que as empresas se apresentam como responsáveis no site exness.com/pt e buscam captar recursos de investidores brasileiros. "Tal prática era feita por meio da página na internet e de perfis em redes sociais", detalha a CVM.

As quatro empresas não têm autorização da CVM para intermediar valores mobiliários. A autarquia determinou, assim, a imediata suspensão de veiculação de oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários, de forma direta ou indireta, pelas empresas, sob pena de uma multa diária de R$ 1.000.

Na página na internet, a Nymstar se apresenta como uma corretora de valores sediada em Seicheles. A Exness seria uma intermediária de valores mobiliários de Curaçao. A Exness tem, supostamente, sua sede nas Ilhas Virgens Britânicas e a Vlerizo seria uma provedora de serviços financeiros na África do Sul.

Acompanhe tudo sobre:CVMEmpresasEmpresas abertas

Mais de Negócios

Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Ele fatura R$ 80 milhões ao transformar gente como a gente em palestrante com agenda cheia

A nova estratégia deste grupo baiano para crescer R$ 1 bilhão em um ano com frotas

Experiente investidor-anjo aponta o que considera 'alerta vermelho' ao analisar uma startup