CVC entra em novo segmento e lucra R$ 10,3 mi no trimestre
Empresa firmou contrato de exclusividade por dez anos com agência que vende pacotes focados em em viagens de incentivo e eventos corporativos
Luísa Melo
Publicado em 6 de agosto de 2015 às 18h42.
São Paulo - Depois de estrear na área de intercâmbios e avançar no turismo de negócios, a CVC entrará agora no segmento de viagens de incentivo e eventos corporativos.
Ela firmou um contrato de exclusividade por dez anos com uma agência franqueada com foco em pacotes para empresas que querem enviar funcionários a congressos e cursos.
O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira. "Montamos uma startup aqui dentro. Foi um investimento de uma loja, o valor não é significativo", disse Luiz Falco, presidente da empresa, em entrevista a EXAME.com.
A novidade faz parte da estratégia da operadora de diversificar seu portfólio e se tornar "multicanal".
Balanço
A CVC fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de 10,3 milhões de reais, um salto de 25,2% na comparação anual.
As vendas (reservas confirmadas) cresceram 12,9% ante o mesmo período de 2014 e somaram 1,2 bilhão de reais.
Por conta do cenário econômico difícil e da desvalorização do real, a agência seguiu a mesma linha das companhias aéreas e hotéis e manteve preços promocionais entre abril e junho.
"Estamos fazendo o diabo para colocar o sonho do cliente dentro do seu bolso. O tamanho do bolso diminuiu, mas do sonho não", brincou Falco.
Além de manter o clássico parcelamento em dez vezes, a CVC segurou o preço do dólar em torno dos 2,99 reais para circuitos na Europa, por exemplo.
Também aumentaram as ofertas de serviços de valor agregado, como seguros, aluguéis de carros e passeios guiados.
Os preços das reservas da companhia caíram 3,2% no segundo trimestre, mas o volume de passageiros cresceu 16,6%.
Devido à alta do dólar, as viagens para dentro do Brasil aumentaram no período e responderam a cerca de 70% do total, em valores. Normalmente, a fatia fica em torno de 60%, segundo Falco.
Lojas
A CVC inaugurou 15 agências no segundo trimestre e atingiu um total de 934 pontos de vendas exclusivos. A meta é abrir 100 unidades por ano.
Hoje, as viagens compradas pela internet representam 6% das vendas totais da operadora, parcela que deve crescer para 15% com a compra da Submarino Viagens, que será concluída no próximo dia 31.
Já as lojas físicas franqueadas são responsáveis por cerca de 75% dos pacotes fechados, mas têm um tíquete médio 50% maior do que o dos canais online.
Histórico
Em maio, a CVC anunciou que iria adquirir a B2W Viagens, dona da Submarino Viagens. A transação, segundo Falco, ajudará a empresa a ampliar sua participação no segmento de turismo de negócios.
"Mais de 80% do que a Submarino Viagens vende são passagens (isoladas, e não em pacotes). E 80% disso correspondem ao segmento corporativo", diz Falco", disse o presidente da agência a EXAME.com, naquela época.
Em dezembro de 2014, a empresa já tinha dado um passo para avançar sobre essa categoria, com a compra de 51% do Grupo Duotur, que engloba as empresas Advance Viagens, Rextur Viagens e Reserva Fácil. Elas compram passagens aéreas no atacado e revendem para operadoras menores.
Além disso, a companhia estreou na área de intercâmbios no início deste ano e começou, em maio, uma parceria com a agência de educação internacional Education First (EF).
Pelo acordo, a CVC passa a comercializar no Brasil os programas de intercâmbio da EF, oferecendo viagens de férias combinadas com cursos de línguas.
São Paulo - Depois de estrear na área de intercâmbios e avançar no turismo de negócios, a CVC entrará agora no segmento de viagens de incentivo e eventos corporativos.
Ela firmou um contrato de exclusividade por dez anos com uma agência franqueada com foco em pacotes para empresas que querem enviar funcionários a congressos e cursos.
O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira. "Montamos uma startup aqui dentro. Foi um investimento de uma loja, o valor não é significativo", disse Luiz Falco, presidente da empresa, em entrevista a EXAME.com.
A novidade faz parte da estratégia da operadora de diversificar seu portfólio e se tornar "multicanal".
Balanço
A CVC fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de 10,3 milhões de reais, um salto de 25,2% na comparação anual.
As vendas (reservas confirmadas) cresceram 12,9% ante o mesmo período de 2014 e somaram 1,2 bilhão de reais.
Por conta do cenário econômico difícil e da desvalorização do real, a agência seguiu a mesma linha das companhias aéreas e hotéis e manteve preços promocionais entre abril e junho.
"Estamos fazendo o diabo para colocar o sonho do cliente dentro do seu bolso. O tamanho do bolso diminuiu, mas do sonho não", brincou Falco.
Além de manter o clássico parcelamento em dez vezes, a CVC segurou o preço do dólar em torno dos 2,99 reais para circuitos na Europa, por exemplo.
Também aumentaram as ofertas de serviços de valor agregado, como seguros, aluguéis de carros e passeios guiados.
Os preços das reservas da companhia caíram 3,2% no segundo trimestre, mas o volume de passageiros cresceu 16,6%.
Devido à alta do dólar, as viagens para dentro do Brasil aumentaram no período e responderam a cerca de 70% do total, em valores. Normalmente, a fatia fica em torno de 60%, segundo Falco.
Lojas
A CVC inaugurou 15 agências no segundo trimestre e atingiu um total de 934 pontos de vendas exclusivos. A meta é abrir 100 unidades por ano.
Hoje, as viagens compradas pela internet representam 6% das vendas totais da operadora, parcela que deve crescer para 15% com a compra da Submarino Viagens, que será concluída no próximo dia 31.
Já as lojas físicas franqueadas são responsáveis por cerca de 75% dos pacotes fechados, mas têm um tíquete médio 50% maior do que o dos canais online.
Histórico
Em maio, a CVC anunciou que iria adquirir a B2W Viagens, dona da Submarino Viagens. A transação, segundo Falco, ajudará a empresa a ampliar sua participação no segmento de turismo de negócios.
"Mais de 80% do que a Submarino Viagens vende são passagens (isoladas, e não em pacotes). E 80% disso correspondem ao segmento corporativo", diz Falco", disse o presidente da agência a EXAME.com, naquela época.
Em dezembro de 2014, a empresa já tinha dado um passo para avançar sobre essa categoria, com a compra de 51% do Grupo Duotur, que engloba as empresas Advance Viagens, Rextur Viagens e Reserva Fácil. Elas compram passagens aéreas no atacado e revendem para operadoras menores.
Além disso, a companhia estreou na área de intercâmbios no início deste ano e começou, em maio, uma parceria com a agência de educação internacional Education First (EF).
Pelo acordo, a CVC passa a comercializar no Brasil os programas de intercâmbio da EF, oferecendo viagens de férias combinadas com cursos de línguas.