Custo não é único problema da Peugeot, diz ministro
O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, fez declaração em entrevista publicada pelo Le Monde
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 15h29.
Paris - Os gastos com mão de obra não são o principal problema da PSA Peugeot Citroën , que na semana passada anunciou um agressivo plano de reestruturação, afirmou o Ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Le Monde.
"O custo da mão de obra não é o único nem o principal problema a explicar a perda da competitividade francesa e as dificuldades da Peugeot", disse Moscovici ao jornal francês.
Para Moscovici, a forma como as montadoras posicionam seus produtos e o desempenho nos mercados emergentes também devem ser observados.
O governo francês está numa ofensiva contra o plano da Peugeot, que inclui a eliminação de até 8 mil empregos e o fechamento de uma fábrica na França. No sábado, o presidente François Hollande classificou o plano de "inaceitável" e disse que precisa ser renegociado.
No dia 25, Paris deverá anunciar uma nova estratégia para o setor automobilístico francês. Recentemente, o governo afirmou que um novo esquema de incentivos para estimular as vendas de carros seria inapropriado e indicou também que não pretende assumir uma participação na Peugeot.As informações são da Dow Jones.
Paris - Os gastos com mão de obra não são o principal problema da PSA Peugeot Citroën , que na semana passada anunciou um agressivo plano de reestruturação, afirmou o Ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Le Monde.
"O custo da mão de obra não é o único nem o principal problema a explicar a perda da competitividade francesa e as dificuldades da Peugeot", disse Moscovici ao jornal francês.
Para Moscovici, a forma como as montadoras posicionam seus produtos e o desempenho nos mercados emergentes também devem ser observados.
O governo francês está numa ofensiva contra o plano da Peugeot, que inclui a eliminação de até 8 mil empregos e o fechamento de uma fábrica na França. No sábado, o presidente François Hollande classificou o plano de "inaceitável" e disse que precisa ser renegociado.
No dia 25, Paris deverá anunciar uma nova estratégia para o setor automobilístico francês. Recentemente, o governo afirmou que um novo esquema de incentivos para estimular as vendas de carros seria inapropriado e indicou também que não pretende assumir uma participação na Peugeot.As informações são da Dow Jones.