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CSN vai investir R$ 1,5 bilhão em usina em São Paulo

O equipamento para galvanização de aço terá capacidade para operar 350 mil toneladas por ano, segundo o presidente-executivo do grupo, Benjamin Steinbruch

CSN: a companhia informou que a usina será construída no Estado de São Paulo, em cidade ainda não escolhida (Fernando Soutello/Reuters)

CSN: a companhia informou que a usina será construída no Estado de São Paulo, em cidade ainda não escolhida (Fernando Soutello/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de junho de 2019 às 14h22.

SÃO PAULO - A CSN vai investir 1,5 bilhão de reais para construir uma usina de galvanização de aço que terá capacidade para 350 mil toneladas por ano, afirmou nesta quinta-feira (6) o presidente-executivo do grupo siderúrgico, Benjamin Steinbruch.

Em entrevista coletiva a jornalistas, na sede do governo paulista, o executivo disse que a usina será construída no Estado de São Paulo em cidade ainda não escolhida.

A CSN, que tem uma usina de aço bruto em Volta Redonda (RJ), espera que os desembolsos para o projeto em São Paulo ocorram ao longo de 36 meses.

A companhia havia informado no início de maio que estava em fase final de planejamento para instalação de uma nova linha de galvanização que exigiria investimento de 1 bilhão de reais. A CSN inicia neste mês trabalhos de reforma no alto forno 3 da usina de Volta Redonda, em que vai investir cerca de 200 milhões de reais. Os trabalhos deverão ampliar a capacidade do equipamento entre 400 mil e 500 mil toneladas por ano, afirmou na época o diretor comercial da companhia, Luis Fernando Martinez.

Questionado sobre venda de ativos do grupo, que busca reduzir endividamento, Steinbruch afirmou que a empresa poderá acertar nesta quinta acordo para assinatura de contrato de streaming de minério de ferro com fundos canadenses e ingleses.

"Vamos ter uma reunião importante para resolver essa questão do contrato de streaming hoje", disse Steinbruch à Reuters em breve entrevista.

O executivo comentou, ainda, que nas negociações de venda da usina da CSN na Alemanha, SWT, há ainda uma diferença de 10 por cento entre o valor proposto pelos interessados e o montante pretendido pela siderúrgica brasileira. Steinbruch não deu mais detalhes.

As ações da CSN exibiam alta de 1,2 por cento às 13h21, enquanto o Ibovespa mostrava variação positiva de 0,4 por cento.

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