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CSN prevê alta de 30% das vendas de aço este ano

São Paulo - As vendas de aço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no mercado brasileiro devem crescer 30% este ano em comparação a 2009, de acordo com o diretor comercial da CSN, Luiz Fernando Martinez. Segundo o executivo, a empresa espera vender 5 milhões de toneladas em 2010, 85% desse total no mercado interno.   […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - As vendas de aço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no mercado brasileiro devem crescer 30% este ano em comparação a 2009, de acordo com o diretor comercial da CSN, Luiz Fernando Martinez. Segundo o executivo, a empresa espera vender 5 milhões de toneladas em 2010, 85% desse total no mercado interno.

Para o mercado brasileiro de aços planos como um todo, a expectativa da empresa é de uma retomada dos volumes de 2008, da ordem de 12 milhões de toneladas. "A CSN quer crescer mais do que o mercado em todos os segmentos", disse Martinez. O diretor destacou as boas perspectivas para a indústria automotiva e ressaltou o foco da CSN no varejo e a intenção de aumentar o leque de clientes. No setor de construção civil, a ideia é oferecer um pacote completo. Já em embalagens, a intenção é atender, cada vez mais, os clientes finais. Segundo o executivo, a CSN pretende manter sua estratégia de fortalecer os distribuidores independentes.

Minério de ferro

O preço de referência (benchmark) do minério de ferro poderá ficar próximo do valor da commodity no mercado à vista (spot), na avaliação do presidente da CSN, Benjamin Steinbruch. "Não vai ser surpresa se o benchmark ficar próximo do preço do spot", disse. Considerando a diferença atual de mais de 100% entre o preço de referência e o valor à vista, a CSN deixa de faturar 106% do valor do spot ao vender minério para seus clientes pelo preço fechado em contrato, segundo o executivo.

Segundo o diretor de Mineração da CSN, Jayme Nicolato, o minério de ferro poderá ter um novo modelo de negociação no mercado internacional, que poderá ser, por exemplo, a adoção de um benchmark trimestral. "Mas se não for (o preço de referência) muito próximo do spot, não vai ter sucesso. Particularmente, acho que o benchmark vai sobreviver", disse. Conforme a CSN, haverá déficit entre oferta e demanda mundial de minério de ferro de 5% em 2010, diante de uma demanda de 1,07 milhão de toneladas e uma oferta máxima de 1,02 milhão de toneladas.

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