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CSN perde disputa contra Ternium sobre ações da Usiminas

CSN exigia ter os mesmos direitos que os acionistas majoritários da Usiminas no caso de venda ou transferência de controle de uma empresa

CSN: empresa é o maior acionista da Usiminas fora do bloco de controle (Arquivo)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 09h50.

São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso da CSN , de Benjamin Steinbruch, contra o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

A CSN exigia o pagamento de "tag along", que dá a garantia aos sócios minoritários dos mesmos direitos ofertados aos controladores no caso de venda ou transferência de controle de uma empresa.

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Em 2011, o grupo Ternium/Techint comprou a participação de 26% de Votorantim e Camargo Corrêa na Usiminas, por US$ 2,2 bilhões, ou R$ 36 por ação.

Na época, a CSN também buscava entrar no bloco de controle da siderúrgica mineira e começou a comprar ações da empresa no mercado.

Atualmente, a CSN é o maior acionista minoritário da Usiminas fora do bloco de controle da siderúrgica. Contudo, por decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a CSN terá de se desfazer dessa fatia até 2019.

Em dezembro passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se manifestou contra o pedido da CSN. "A decisão da TJ reforça a posição da CVM", disse uma fonte.

Litígio

Três anos depois da entrada do grupo Ternium na Usiminas, o novo acionista começou a se desentender com o grupo japonês Nippon.

A disputa societária tornou-se pública em setembro de 2014 e se arrasta até hoje. Os dois acionistas travam uma queda de braço para comandar a siderúrgica.

Procuradas pela reportagem, Ternium, Usiminas e CSN não comentam o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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