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CSN cresce na Usiminas e se aproxima de lugar no Conselho

Com as compras de papéis, a CSN passou a deter 15,15 por cento das ações preferenciais e de 11,29 por cento nas ações ordinárias da Usiminas

CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (Alexandre SantAnna/Veja Rio)

CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (Alexandre SantAnna/Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 11h08.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional anunciou nesta sexta-feira que aumentou sua participação no capital da Usiminas e que continua avaliando alternativas estratégicas em relação ao investimento na companhia.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com as compras de papéis, a CSN passou a deter 15,15 por cento das ações preferenciais e de 11,29 por cento nas ações ordinárias da Usiminas.

"A Companhia não detém direitos adicionais de subscrição de ações, de opções de compra de ações, de debêntures, nem de qualquer acordo regulando o direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Usiminas", disse a CSN.

No mês passado, a CSN já tinha elevado a participação na Usiminas, afirmando que seguia "avaliando alternativas estratégicas" sobre o investimento na siderúrgica mineira.

Em janeiro, quando começou a aumentar sua fatia na rival, a CSN afirmara que não tinha objetivo de adquirir parcelas acima de 10 por cento de cada uma das classes de ações da Usiminas.

O controle da Usiminas é dividido entre os grupos Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da empresa.

No início de julho, o presidente da Usiminas, Wilson Brumer, afirmou que o aumento da participação da CSN na empresa causava "desconforto", mas que a chance da companhia comandada por Benjamin Steinbruch conseguir participar do controle da empresa mineira era pequena.

Brumer lembrou na ocasião que os atuais principais acionistas da Usiminas acertaram no início do ano um acordo para travar o grupo de controle da siderúrgica até 2031.

Pela Lei das Sociedades Anônimas, para ter direito a um assento no conselho de administração de uma empresa é necessário cerca de 15 por cento das ações ordinárias e 10 por cento das preferenciais

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