Crise internacional não afetará projetos da MMX, diz Downey
As principais sócias da companhia, a chinesa Wisco e a coreana SK, continuam comprometidas com os investimentos nos projetos da companhia, diz o presidente Roger Downey
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2011 às 16h40.
Rio de Janeiro - As turbulências no mercado financeiro internacional não deverão afetar os projetos da mineradora MMX, afirmou o presidente da empresa, Roger Downey.
O Superporto Sudeste, que vai escoar a produção de minério de ferro da companhia a partir do próximo ano, já tem 1,2 bilhão de reais assegurados pelo BNDES, informou o executivo.
Assessores financeiros da empresa buscam no momento 1,8 bilhão de dólares para a expansão da mina Serra Azul, projeto de 4 bilhões de reais. Downey não acredita que terá problemas para levantar o valor.
Segundo ele, as principais sócias da companhia, a chinesa Wisco e a coreana SK, continuam comprometidas com os investimentos a serem feitos na companhia.
"Não recebemos nenhuma indicação de nenhum de nossos parceiros financeiros que o financiamento, ou nossos planos, estão correndo risco", disse a analistas em teleconferência para comentar os resultados do segundo trimestre, no qual a companhia teve lucro de 91 milhões de reais contra prejuízo de 38,5 milhões de reais há um ano.
A empresa teve que comprar no segundo trimestre 70 mil toneladas de minério de ferro de terceiros, devido à perda de produção própria por culpa das chuvas, movimento que Downey afirmou não será recorrente.
Licença
O executivo informou que aguarda até o final deste ano o licenciamento ambiental para a expansão da mina de Serra Azul, em Minas Gerais, projeto que junto com as minas de Bonsucesso e Pau de Vinho serão desenvolvidos pela MMX nos próximos anos no Brasil. A empresa também possui projeto no Chile, ainda não iniciado.
"É um projeto (Serra Azul) muito forte e não vislumbra problemas pela frente com a crise recente...temos dois meses de muito trabalho pela frente para construir o planejamento financeiro", disse Downey.
De acordo com o diretor financeiro da MMX, Guilherme Escalhão, que também participou da teleconferência, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já financia parte do Superporto, poderá também apoiar Serra Azul.
"Estamos buscando o BNDES, que já financia parte do porto, e também temos nesse projeto de Serra Azul dois sócios estrangeiros apoiados por bancos de desenvolvimento bastante fortes", explicou Escalhão.
A MMX tem capacidade instalada para produzir cerca de 10 milhões de toneladas e pretende atingir 46 milhões de toneladas em 2016.
Segundo Downey, para financiar os projetos a empresa poderá lançar mão dos instrumentos a que tem acesso, como a venda de recebíveis de exportação.
"No Brasil, não apenas temos o BNDES, que pode sempre dar uma mão, mas temos também os ACCs (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), que são as antecipações de contratos de exportações. Podemos nos financiar com ganhos futuros", explicou.
A companhia pretende exportar 100 milhões de toneladas de minério de ferro a partir do Superporto Sudeste numa segunda fase. A previsão é de que o porto inicie com exportações de 50 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre de 2012.
Rio de Janeiro - As turbulências no mercado financeiro internacional não deverão afetar os projetos da mineradora MMX, afirmou o presidente da empresa, Roger Downey.
O Superporto Sudeste, que vai escoar a produção de minério de ferro da companhia a partir do próximo ano, já tem 1,2 bilhão de reais assegurados pelo BNDES, informou o executivo.
Assessores financeiros da empresa buscam no momento 1,8 bilhão de dólares para a expansão da mina Serra Azul, projeto de 4 bilhões de reais. Downey não acredita que terá problemas para levantar o valor.
Segundo ele, as principais sócias da companhia, a chinesa Wisco e a coreana SK, continuam comprometidas com os investimentos a serem feitos na companhia.
"Não recebemos nenhuma indicação de nenhum de nossos parceiros financeiros que o financiamento, ou nossos planos, estão correndo risco", disse a analistas em teleconferência para comentar os resultados do segundo trimestre, no qual a companhia teve lucro de 91 milhões de reais contra prejuízo de 38,5 milhões de reais há um ano.
A empresa teve que comprar no segundo trimestre 70 mil toneladas de minério de ferro de terceiros, devido à perda de produção própria por culpa das chuvas, movimento que Downey afirmou não será recorrente.
Licença
O executivo informou que aguarda até o final deste ano o licenciamento ambiental para a expansão da mina de Serra Azul, em Minas Gerais, projeto que junto com as minas de Bonsucesso e Pau de Vinho serão desenvolvidos pela MMX nos próximos anos no Brasil. A empresa também possui projeto no Chile, ainda não iniciado.
"É um projeto (Serra Azul) muito forte e não vislumbra problemas pela frente com a crise recente...temos dois meses de muito trabalho pela frente para construir o planejamento financeiro", disse Downey.
De acordo com o diretor financeiro da MMX, Guilherme Escalhão, que também participou da teleconferência, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já financia parte do Superporto, poderá também apoiar Serra Azul.
"Estamos buscando o BNDES, que já financia parte do porto, e também temos nesse projeto de Serra Azul dois sócios estrangeiros apoiados por bancos de desenvolvimento bastante fortes", explicou Escalhão.
A MMX tem capacidade instalada para produzir cerca de 10 milhões de toneladas e pretende atingir 46 milhões de toneladas em 2016.
Segundo Downey, para financiar os projetos a empresa poderá lançar mão dos instrumentos a que tem acesso, como a venda de recebíveis de exportação.
"No Brasil, não apenas temos o BNDES, que pode sempre dar uma mão, mas temos também os ACCs (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), que são as antecipações de contratos de exportações. Podemos nos financiar com ganhos futuros", explicou.
A companhia pretende exportar 100 milhões de toneladas de minério de ferro a partir do Superporto Sudeste numa segunda fase. A previsão é de que o porto inicie com exportações de 50 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre de 2012.