Negócios

Criador do Dolby System morre aos 80 anos

Ray Dolby morreu nesta quinta-feira aos 80 anos em sua residência em San Francisco


	Fachada do teatro Dolby, em Hollywood: ao fundar sua empresa, Dolby se concentrou em desenvolver sistemas de som, a exemplo do "surround"
 (Joe Klamar/Reuters)

Fachada do teatro Dolby, em Hollywood: ao fundar sua empresa, Dolby se concentrou em desenvolver sistemas de som, a exemplo do "surround" (Joe Klamar/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 23h48.

Los Angeles - O americano Ray Dolby, criador da tecnologia "surround", morreu nesta quinta-feira, aos 80 anos, em sua residência em San Francisco, anunciou sua empresa, a Dolby Laboratories.

Dolby sofria do Mal de Alzheimer e foi diagnosticado em julho passado de uma leucemia aguda, disse a empresa em um comunicado.

"Hoje perdemos um amigo, um mentor e um verdadeiro visionário", disse Kevin Yeaman, presidente de Dolby Laboratories.

"Dolby fundou a companhia (em 1965) com o compromisso de criar inovação e com a crença de que investindo nas pessoas e lhes dando as ferramentas elas criarão grandes coisas".

Nascido em Portland, Oregon, em 1933, Dolby trabalhou em vários projetos de áudio e instrumentação e dirigiu o desenvolvimento do primeiro sistema de gravação em fita, na Ampex Corp.

Ao fundar sua empresa, Dolby se concentrou em desenvolver sistemas de som, a exemplo do "surround", que serviu de base para muitas das modernas tecnologias de áudio.

Durante sua vida, Dolby registrou mais de 50 patentes nos Estados Unidos e, atualmente, milhares de filmes e bilhões de produtos eletrônicos usam a tecnologia de som Dolby.

Dolby deixa a mulher, Dagmar, os filhos Tom e David, e quatro netos.

Acompanhe tudo sobre:DoençasMal de AlzheimerMortes

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira