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Criação de novas empresas cresce 1,4% em 2014, aponta Serasa

No entanto, o surgimento de 102.479 empreendimentos representou uma retração de 29,3% em relação a novembro

Documentos: os Microempreendedores Individuais (MEIs) responderam por 72,0% do total (amanaimagesRF/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 09h26.

São Paulo - No ano passado, foram criadas 1.865.183 empresas no Brasil, o que representa uma alta de 1,4% na comparação com 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.

Assim, o número absoluto de novas companhias cresce desde o início da série histórica do indicador, em 2010.

Em dezembro do ano passado, no entanto, o surgimento de 102.479 empreendimentos representou uma retração de 29,3% em relação a novembro. Economistas da Serasa atribuem a queda mensal a fatores sazonais.

Na análise dos dados por segmento, no acumulado do ano, os Microempreendedores Individuais (MEIs) responderam por 72,0% do total de novas companhias, ou com 1.342.852 unidades.

Em seguida aparecem as Empresas individuais, com 12,2% (227.368), e as Sociedades Limitadas, com 5,6% do total (ou 105.154).

A Serasa destaca que a participação dos MEIs vem crescendo desde 2010, quando representava 48,9% do total de surgimento de companhias.

Em 2014, a região Sudeste liderou a alta do indicador, com avanço de 2,6% no surgimento de empresas, o que representa 955.866 novos negócios ou 51,2% do total. Também houve aumento no surgimento de empreendimentos no Sul (1,9%), Nordeste (0,4%) e Centro-Oeste (0,3%).

Apenas na região Norte o número de empresas criadas caiu (4,2%). Respectivamente, estas quatro regiões respondem por 16,3%, 18,1%, 9,3% e 5,1% do total em 2014.

Quanto aos setores, o de Serviços continua sendo o responsável pelo maior número de empresas criadas, com 58,8% do total ou 1.097.526. Em seguida, aparecem o Comércio, com 32,0% (596.660), e a Indústria com 8,3% (155.194).

Os números de 2014 reforçam a tendência de maior participação do setor de serviços, que era de 53,1% em 2010, e de declínio do comércio, que respondia por 35,6% há quatro anos.

No período, a contribuição da indústria na abertura de novas empresas permaneceu relativamente estável, variando entre 8,0% e 8,5%.

Metodologia

O levantamento do Nascimento de Empresas considera a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todo o País além da apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

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São Paulo - No ano passado, foram criadas 1.865.183 empresas no Brasil, o que representa uma alta de 1,4% na comparação com 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.

Assim, o número absoluto de novas companhias cresce desde o início da série histórica do indicador, em 2010.

Em dezembro do ano passado, no entanto, o surgimento de 102.479 empreendimentos representou uma retração de 29,3% em relação a novembro. Economistas da Serasa atribuem a queda mensal a fatores sazonais.

Na análise dos dados por segmento, no acumulado do ano, os Microempreendedores Individuais (MEIs) responderam por 72,0% do total de novas companhias, ou com 1.342.852 unidades.

Em seguida aparecem as Empresas individuais, com 12,2% (227.368), e as Sociedades Limitadas, com 5,6% do total (ou 105.154).

A Serasa destaca que a participação dos MEIs vem crescendo desde 2010, quando representava 48,9% do total de surgimento de companhias.

Em 2014, a região Sudeste liderou a alta do indicador, com avanço de 2,6% no surgimento de empresas, o que representa 955.866 novos negócios ou 51,2% do total. Também houve aumento no surgimento de empreendimentos no Sul (1,9%), Nordeste (0,4%) e Centro-Oeste (0,3%).

Apenas na região Norte o número de empresas criadas caiu (4,2%). Respectivamente, estas quatro regiões respondem por 16,3%, 18,1%, 9,3% e 5,1% do total em 2014.

Quanto aos setores, o de Serviços continua sendo o responsável pelo maior número de empresas criadas, com 58,8% do total ou 1.097.526. Em seguida, aparecem o Comércio, com 32,0% (596.660), e a Indústria com 8,3% (155.194).

Os números de 2014 reforçam a tendência de maior participação do setor de serviços, que era de 53,1% em 2010, e de declínio do comércio, que respondia por 35,6% há quatro anos.

No período, a contribuição da indústria na abertura de novas empresas permaneceu relativamente estável, variando entre 8,0% e 8,5%.

Metodologia

O levantamento do Nascimento de Empresas considera a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todo o País além da apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

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